domingo, 25 de dezembro de 2016

Boletim Meteorológico Mensal da Unifei - Volume 06 - Número 11

As condições atmosféricas em Itajubá no mês de novembro de 2016, medidas na estação meteorológica automática localizada na UNIFEI, são apresentadas na Figura 1. Neste mês, a temperatura média do ar oscilou entre 17,6ºC e 24,3ºC (a média foi 21,6ºC). A maior temperatura máxima registrada foi 32,2ºC (dia 11) e a menor temperatura mínima foi 10,1°C (dia 20). As médias mensais da umidade relativa do ar e da intensidade do vento foram 76,1% e 0,8 m/s (3,0 km/h), respectivamente. No mês de novembro a direção predominante do vento foi nordeste. Em 15 dias do mês ocorreu recolhimento no pluviômetro totalizando 139 mm.

De acordo com as cartas sinóticas do GPT/CPTEC/INPE, quatro frentes frias aturam no sul de Minas Gerais em novembro (data da chegada: 03, 12, 18 e 29) (Figura 2).

Com relação à nebulosidade (Figura 3), a média mensal da cobertura diária de nuvens foi de 52,4%. Os dias mais nebulosos foram 13, 14 e 23 de novembro.

O maior valor do Índice de Estresse Térmico (IET) por dia no mês de novembro é mostrado na Figura 4. Detalhes sobre o IET são fornecidos no volume 2 (11) deste boletim. De forma geral, o IET serve como um guia para quem realiza atividades físicas, sendo que os valores de IET menores ou iguais a 25 indicam risco baixo à saúde, valores entre 26 e 33 risco moderado, já valores maiores do que 33, risco extremo. Considerando a série temporal do maior valor diário de IET, o menor valor registrado foi 20,9 (dia 14), o maior valor foi 29,4 (dia 29), a média mensal foi 25,9 e a média da hora de ocorrência do maior IET, 13h40. Assim, recomenda-se a não realização de atividades físicas por cerca das 12:00 às 15:00 horas. É válido ressaltar que o IET decresce quando há alta cobertura de nuvens e temperaturas mais baixas e aumenta quando há condições atmosféricas opostas (Figuras 3 e 4).

Com relação ao índice de aridez (IA; detalhes sobre esse índice são apresentados no volume 3 (04) deste boletim) este foi igual a 1,46 o que indica um clima úmido.

Esse boletim deixa como sugestão o acesso aos sítios



para aqueles que tiverem interesse em saber em tempo real a evolução das variáveis atmosféricas em Itajubá e o sítio


aos leitores que tiverem interesse no monitoramento dos ciclones na América do Sul e a previsão climática sazonal nas diferentes regiões do país.



  
Figura 1 Variáveis atmosféricas medidas no mês de novembro de 2016 na estação meteorológica automática localizada no campus da Universidade Federal de Itajubá (latitude 22º 24’ 46” e longitude 45º 27’06 a) temperatura (oC) máxima diária (vermelho), temperatura mínima diária (azul) e média diária da temperatura do ar (verde) a 2 m de altura, b) média diária da pressão atmosférica ao nível médio do mar (hPa), c) direção predominante do vento a 2,5 m de altura; C indica calmaria, d) totais diários de precipitação (mm) contabilizados entre 00:10 e 24:00 h, e) média diária da umidade relativa (%) a 2 m de altura e f) média diária da intensidade do vento (m/s) a 2,5 m de altura.  OBS: em (f) a velocidade do vento está em km/h.


Figura 2 Cartas sinóticas de superfície nos dias 03, 12, 18 e 29 de novembro de 2016 às 18 Z (15 horas local), mostrando a atuação de frente fria (linha azul com triângulos) no sul de Minas Gerais. Fonte: GPT-CPTEC-INPE.

  


Figura 3 Cobertura de nuvens média diária na cidade de Itajubá no mês de novembro de 2016.
  


Figura 4 Maior valor diário do Índice de Estresse Térmico na cidade de Itajubá no mês de novembro de 2016.

 Jornal confeccionado por: Michelle Simões Reboita e João Pedro Rodrigues da Silva

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Boletim Meteorológico Mensal da Unifei - Volume 06 - Número 10

As condições atmosféricas em Itajubá no mês de outubro de 2016, medidas na estação meteorológica automática localizada na UNIFEI, são apresentadas na Figura 1. Neste mês, a temperatura média do ar oscilou entre 17,5ºC e 26,6ºC (a média foi 21,9ºC). A maior temperatura máxima registrada foi 35,4ºC (dia 19) e a menor temperatura mínima foi 11,1°C (dia 08). As médias mensais da umidade relativa do ar e da intensidade do vento foram 72% e 0,91 m/s (3,39 km/h), respectivamente. No mês de outubro a direção predominante do vento foi nordeste. Em 14 dias do mês ocorreu recolhimento no pluviômetro totalizando 132 mm.

De acordo com as cartas sinóticas do GPT/CPTEC/INPE, duas frentes frias aturam no sul de Minas Gerais em outubro (data da chegada: 22 e 28) (Figura 2). Com relação à frente do dia 22, a atuação dessa também é bem caracterizada na Figura 1, onde há redução das temperaturas e aumento da pressão atmosférica do dia 21 para o dia 22. Além disso, o vento adquiri componente de sul no dia 22.

Com relação à nebulosidade (Figura 3), a média mensal da cobertura diária de nuvens foi de 45,6%. Os dias mais nebulosos foram 3, 25 e 27 de outubro.

O maior valor do Índice de Estresse Térmico (IET) por dia no mês de outubro é mostrado na Figura 4. Detalhes sobre o IET são fornecidos no volume 2 (11) deste boletim. De forma geral, o IET serve como um guia para quem realiza atividades físicas, sendo que os valores de IET menores ou iguais a 25 indicam risco baixo à saúde, valores entre 26 e 33 risco moderado, já valores maiores do que 33, risco extremo. Considerando a série temporal do maior valor diário de IET, o menor valor registrado foi 20,9 (dia 3), o maior valor foi 29,9 (dia 19), a média mensal foi 25,8 e a média da hora de ocorrência do maior IET, 13h26. Assim, recomenda-se a não realização de atividades físicas por cerca das 12:00 às 15:00 horas. É válido ressaltar que o IET decresce quando há alta cobertura de nuvens e temperaturas mais baixas e aumenta quando há condições atmosféricas opostas (Figuras 3 e 4).

Com relação ao índice de aridez (IA; detalhes sobre esse índice são apresentados no volume 3 (04) deste boletim) este foi igual a 1,36 o que indica um clima úmido.

Esse boletim deixa como sugestão o acesso aos sítios



para aqueles que tiverem interesse em saber em tempo real a evolução das variáveis atmosféricas em Itajubá e o sítio


aos leitores que tiverem interesse no monitoramento dos ciclones na América do Sul e a previsão climática sazonal nas diferentes regiões do país.



Figura 1 Variáveis atmosféricas medidas no mês de outubro de 2016 na estação meteorológica automática localizada no campus da Universidade Federal de Itajubá (latitude 22º 24’ 46” e longitude 45º 27’06 a) temperatura (oC) máxima diária (vermelho), temperatura mínima diária (azul) e média diária da temperatura do ar (verde) a 2 m de altura, b) média diária da pressão atmosférica ao nível médio do mar (hPa), c) direção predominante do vento a 2,5 m de altura; C indica calmaria, d) totais diários de precipitação (mm) contabilizados entre 00:10 e 24:00 h, e) média diária da umidade relativa (%) a 2 m de altura e f) média diária da intensidade do vento (m/s) a 2,5 m de altura.  OBS: a intensidade do vento está em km/h.


                                                                     
Figura 2 Cartas sinóticas de superfície nos dias 22 de outubro de 2016 às 06 Z (03 horas local) e 28 de outubro às 00 Z (21 horas local do dia anterior) mostrando a atuação de frente fria (linha azul com triângulos) no sul de Minas Gerais. Fonte: GPT-CPTEC-INPE.






Figura 3 Cobertura de nuvens média diária na cidade de Itajubá no mês de outubro de 2016.


 
 
  
Figura 4 Maior valor diário do Índice de Estresse Térmico na cidade de Itajubá no mês de outubro de 2016.


 Jornal confeccionado por: Michelle Simões Reboita e João Pedro Rodrigues da Silva

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Boletim Meteorológico Mensal da Unifei - Volume 06 - Número 09

As condições atmosféricas em Itajubá no mês de setembro de 2016, medidas na estação meteorológica automática localizada na UNIFEI, são apresentadas na Figura 1. O dia 01 não possui dados, pois a estação estava sendo reinstalada. Neste mês, a temperatura média do ar oscilou entre 17,3ºC e 23,9ºC (a média foi 20,7ºC). A maior temperatura máxima registrada foi 32,7ºC (dia 18) e a menor temperatura mínima foi 9,2°C (dia 22). As médias mensais da umidade relativa do ar e da intensidade do vento foram 68,5% e 0,96 m/s (3,46 km/h), respectivamente. No mês de abril a direção predominante do vento foi nordeste. Em 7 dias do mês ocorreu recolhimento no pluviômetro totalizando 26 mm.
De acordo com as cartas sinóticas do GPT/CPTEC/INPE, três frentes frias aturam no sul de Minas Gerais em setembro (data da chegada: 07, 15 e 25) (Figura 2).

Com relação à nebulosidade (Figura 3), a média mensal da cobertura diária de nuvens foi de 32,3%. Os dias mais nebulosos foram 6 e 28 de setembro, o primeiro por influência de uma frente fria (Figura 2) e o segundo devido um cavado invertido (figura não mostrada).

O maior valor do Índice de Estresse Térmico (IET) por dia no mês de setembro é mostrado na Figura 4. Detalhes sobre o IET são fornecidos no volume 2 (11) deste boletim. De forma geral, o IET serve como um guia para quem realiza atividades físicas, sendo que os valores de IET menores ou iguais a 25 indicam risco baixo à saúde, valores entre 26 e 33 risco moderado, já valores maiores do que 33, risco extremo. Considerando a série temporal do maior valor diário de IET, o menor valor registrado foi 19 (dia 6), o maior valor foi 27,7 (dia 18), a média mensal foi 24,7 e a média da hora de ocorrência do maior IET, 13h04. Assim, recomenda-se a não realização de atividades físicas por cerca das 12:00 às 15:00 horas. É válido ressaltar que o IET decresce quando há alta cobertura de nuvens e temperaturas mais baixas e aumenta quando há condições atmosféricas opostas (Figuras 3 e 4).

Com relação ao índice de aridez (IA; detalhes sobre esse índice são apresentados no volume 3 (04) deste boletim) este foi igual a 0,33 o que indica um clima semi-árido. Portanto, um valor anômalo para um mês de inverno, quando as condições normais são semi-áridas.

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aos leitores que tiverem interesse no monitoramento dos ciclones na América do Sul e a previsão climática sazonal nas diferentes regiões do país.



Figura 1 Variáveis atmosféricas medidas no mês de setembro de 2016 na estação meteorológica automática localizada no campus da Universidade Federal de Itajubá (latitude 22º 24’ 46” e longitude 45º 27’06 a) temperatura (oC) máxima diária (vermelho), temperatura mínima diária (azul) e média diária da temperatura do ar (verde) a 2 m de altura, b) média diária da pressão atmosférica ao nível médio do mar (hPa), c) direção predominante do vento a 2,5 m de altura; C indica calmaria, d) totais diários de precipitação (mm) contabilizados entre 00:10 e 24:00 h, e) média diária da umidade relativa (%) a 2 m de altura e f) média diária da intensidade do vento (m/s) a 2,5 m de altura. Obs: A intensidade do vento está em km/h.



                                                                     
Figura 2 Cartas sinóticas de superfície nos dias 07 de setembro de 2016 às 12 Z (06 horas local), 15 de setembro às 06 Z (03 horas local) e 25 de setembro às 18 Z (15 horas local) mostrando a atuação de frente fria (linha azul com triângulos) no sul de Minas Gerais. Fonte: GPT-CPTEC-INPE.






Figura 3 Cobertura de nuvens média diária na cidade de Itajubá no mês de setembro de 2016.






Figura 4 Maior valor diário do Índice de Estresse Térmico na cidade de Itajubá no mês de setembro de 2016.



 Jornal confeccionado por: Michelle Simões Reboita e João Pedro Rodrigues da Silva

Boletim Meteorológico Mensal da Unifei - Volume 06 - Número 08

No mês de agosto de 2016, a estação meteorológica da Unifei estava em manutenção. Assim, os dados de temperatura e precipitação apresentados nesse boletim foram obtidos de https://www.wunderground.com/personal-weather-station/dashboard?ID=IMINASGE36#history.
A Figura 1a mostra a temperatura média do ar oscilou entre 14,3°C e 23,6°C (a média foi 19,9°C). A maior temperatura máxima registrada foi 31,4°C (dia 18) e a menor temperatura mínima foi 6,8°C (dia 12). Em 5 dias do mês ocorreu recolhimento no pluviômetro totalizando 19,3 mm (Figura 1b).

De acordo com as cartas sinóticas do GPT/CPTEC/INPE, cinco frentes frias influenciaram as condições de tempo no sul de Minas Gerais em agosto, dias 02, 07, 10, 19 e 21 (Figura 2).

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Figura 1 a) temperatura (oC) máxima diária (vermelho), temperatura mínima diária (azul) e média diária da temperatura do ar (verde) e b) totais diários de precipitação (mm).



Figura 1b – Precipitação Acumulada no mês de Agosto






Figura 2 Carta sinótica de superfície nos dias (a) 02 de agosto de 2016 às 18 Z (15 horas local), (b) dia 07 de agosto às 18 Z e (c) dia 10 de agosto às 18 Z, dia 19 de agosto às 06 Z (03 horas local) e (e) dia 21 de agosto às 18 Z mostrando a ocorrência de frentes influenciando o sul de Minas Gerais. Fonte: GPT-CPTEC-INPE.

Jornal confeccionado por: Michelle Simões Reboita e João Pedro Rodrigues da Silva.


segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Boletim Meteorológico Mensal da Unifei - Volume 06 - Número 07

As condições atmosféricas em Itajubá no mês de julho de 2016, medidas na estação meteorológica automática localizada na UNIFEI, são apresentadas na Figura 1. Neste mês, a temperatura média do ar oscilou entre 16,2ºC e 19,1ºC (a média foi 11,4ºC). A maior temperatura máxima registrada foi 28,9ºC (dia 12) e a menor temperatura mínima foi 2,3ºC (dia 18). A média mensal da umidade relativa do ar foi 74,0%. Em 9 dias do mês ocorreu recolhimento no pluviômetro totalizando 2,4 mm.

De acordo com as cartas sinóticas do GPT/CPTEC/INPE, três frentes frias atuaram no sul de Minas Gerais em julho, dias 07, 17 e 27 (Figura 2). Esses sistemas não causaram volumes acentuados de precipitação (Figura 1).

Com relação à nebulosidade (Figura 3), a média mensal da cobertura diária de nuvens foi de 23,6%. Os dias mais nebulosos foram 01,16 e 21 de julho.

O maior valor do Índice de Estresse Térmico (IET) por dia no mês de julho é mostrado na Figura 4. Detalhes sobre o IET são fornecidos no volume 2 (11) deste boletim. De forma geral, o IET serve como um guia para quem realiza atividades físicas, sendo que os valores de IET menores ou iguais a 25 indicam risco baixo à saúde, valores entre 26 e 33 risco moderado, já valores maiores do que 33, risco extremo. Considerando a série temporal do maior valor diário de IET, o menor valor registrado foi 17,9 (dia 17), o maior valor foi 23,9 (dia 12), a média mensal foi 21,7 e a média da hora de ocorrência do maior IET, 14h26. Assim, recomenda-se a não realização de atividades físicas por cerca das 13:00 às 15:00 horas. É válido ressaltar que o IET decresce quando há alta cobertura de nuvens e temperaturas mais baixas e aumenta quando há condições atmosféricas opostas.

Com relação ao índice de aridez (IA; detalhes sobre esse índice são apresentados no volume 3 (04) deste boletim) este foi igual a 0,05 o que indica um clima árido.

Esse boletim deixa como sugestão o acesso aos sítios



para aqueles que tiverem interesse em saber em tempo real a evolução das variáveis atmosféricas em Itajubá e o sítio


aos leitores que tiverem interesse no monitoramento dos ciclones na América do Sul e a previsão climática sazonal nas diferentes regiões do país.


Figura 1 Variáveis atmosféricas medidas no mês de julho de 2016 na estação meteorológica automática localizada no campus da Universidade Federal de Itajubá (latitude 22º 24’ 46” e longitude 45º 27’06”): a) temperatura (oC) máxima diária (vermelho), temperatura mínima diária (azul) e média diária da temperatura do ar (verde) a 2 m de altura, b) totais diários de precipitação (mm) contabilizados entre 00:10 e 24:00 h c) média diária da pressão atmosférica ao nível médio do mar (hPa) e d) média diária da umidade relativa (%) a 2 m de altura. 
Figura 2 Carta sinótica de superfície nos dias (a) 07 de julho de 2016 às 06 Z (03 horas local), (b) dia 17 de julho às 06 UTC (03 horas local) e (c) dia 27 de fevereiro às 18 Z (15 horas local) mostrando a ocorrência de frente fria sobre o sul de Minas Gerais (linha azul com triângulos). Fonte: GPT-CPTEC-INPE.







Figura 3 Cobertura de nuvens média diária na cidade de Itajubá no mês de julho de 2016.

 
Figura 4 Maior valor diário do Índice de Estresse Térmico na cidade de Itajubá no mês de julho de 2016.



Jornal confeccionado por: Michelle Simões Reboita e João Pedro Rodrigues da Silva.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Boletim Meteorológico Mensal da Unifei - Volume 06 - Número 06

As condições atmosféricas em Itajubá no mês de junho de 2016, medidas na estação meteorológica automática localizada na UNIFEI, são apresentadas na Figura 1. Neste mês, a temperatura média do ar oscilou entre 11ºC e 19,6ºC (a média foi 15,1ºC). A maior temperatura máxima registrada foi 26,1ºC (dia 6) e a menor temperatura mínima foi 2,6ºC (dia 14). A média mensal da umidade relativa do ar foi 81,1%. Em 23 dias do mês ocorreu recolhimento no pluviômetro totalizando 137,6 mm.

De acordo com as cartas sinóticas do GPT/CPTEC/INPE, duas frentes frias aturam no sul de Minas Gerais em junho (data da chegada: 07 e 21) (Figura 2). Ambas as frentes contribuíram para a ocorrência de precipitação (Figura 1). Vale destacar que o mês de junho teve precipitação muito acima da média climatológica. Isso não apenas no sul de Minas Gerais, mas também em São Paulo. O GrEC-USP está realizando um estudo para explicar a causa do padrão anômalo.

Com relação à nebulosidade (Figura 3), a média mensal da cobertura diária de nuvens foi de 32,7%. Os dias mais nebulosos foram 3 e 7 de junho, por influência da frente fria.

O maior valor do Índice de Estresse Térmico (IET) por dia no mês de junho é mostrado na Figura 4. Detalhes sobre o IET são fornecidos no volume 2 (11) deste boletim. De forma geral, o IET serve como um guia para quem realiza atividades físicas, sendo que os valores de IET menores ou iguais a 25 indicam risco baixo à saúde, valores entre 26 e 33 risco moderado, já valores maiores do que 33, risco extremo. Considerando a série temporal do maior valor diário de IET, o menor valor registrado foi 15,6 (dia 12), o maior valor foi 25,5 (dia 6), a média mensal foi 20,6 e a média da hora de ocorrência do maior IET, 14h18. Assim, recomenda-se a não realização de atividades físicas por cerca das 12:00 às 15:00 horas. É válido ressaltar que o IET decresce quando há alta cobertura de nuvens e temperaturas mais baixas e aumenta quando há condições atmosféricas opostas (Figuras 3 e 4).

Com relação ao índice de aridez (IA; detalhes sobre esse índice são apresentados no volume 3 (04) deste boletim) este foi igual a 3,9 o que indica um clima úmido. Portanto, um valor anômalo para um mês de inverno, quando as condições normais são semi-áridas.

Esse boletim deixa como sugestão o acesso aos sítios



para aqueles que tiverem interesse em saber em tempo real a evolução das variáveis atmosféricas em Itajubá e o sítio


aos leitores que tiverem interesse no monitoramento dos ciclones na América do Sul e a previsão climática sazonal nas diferentes regiões do país.

Figura 1 Variáveis atmosféricas medidas no mês de junho de 2016 na estação meteorológica automática localizada no campus da Universidade Federal de Itajubá (latitude 22º 24’ 46” e longitude 45º 27’06”): a) temperatura (oC) máxima diária (vermelho), temperatura mínima diária (azul) e média diária da temperatura do ar (verde) a 2 m de altura, b) média diária da pressão atmosférica ao nível médio do mar (hPa), c) totais diários de precipitação (mm) contabilizados entre 00:10 e 24:00 h, d) média diária da umidade relativa (%) a 2 m de altura.


                                                                     
Figura 2 Cartas sinóticas de superfície nos dias 07 e 21 de junho de 2016 às 06 Z (03 horas local) mostrando a chegada de uma frente fria (linha azul com triângulos) no sul de Minas Gerais. Fonte: GPT-CPTEC-INPE.




Figura 3 Cobertura de nuvens média diária na cidade de Itajubá no mês de junho de 2016.




Figura 4 Maior valor diário do Índice de Estresse Térmico na cidade de Itajubá no mês de junho de 2016.


Jornal confeccionado por: Michelle Simões Reboita e João Pedro Rodrigues da Silva.


segunda-feira, 13 de junho de 2016

Boletim Meteorológico Mensal da Unifei - Volume 06 - Número 05

As condições atmosféricas em Itajubá no mês de maio de 2016, medidas na estação meteorológica automática localizada na UNIFEI, são apresentadas na Figura 1. Neste mês, a temperatura média do ar oscilou entre 14,5ºC e 20,6ºC (a média foi 17,8ºC). A maior temperatura máxima registrada foi 27,6ºC (dia 8) e a menor temperatura mínima foi 6ºC (dia 02). A média mensal da umidade relativa do ar foi 81%. Nesse mês não há registro de intensidade e direção do vento devido à problemas no sensor de vento da estação. Em 16 dias do mês ocorreu recolhimento no pluviômetro totalizando 56,4 mm.

De acordo com as cartas sinóticas do GPT/CPTEC/INPE, três frentes frias atuaram no sul de Minas Gerais em maio (Figura 2). Essas frentes contribuíram para a precipitação, exceto nos dias 30 e 31 (Figura 1).

Com relação à nebulosidade (Figura 3), a média mensal da cobertura diária de nuvens foi de 42,9%. Os dias mais nebulosos foram 21,23 e 26 de maio.

O maior valor do Índice de Estresse Térmico (IET) por dia no mês de janeiro é mostrado na Figura 4. Detalhes sobre o IET são fornecidos no volume 2 (11) deste boletim. De forma geral, o IET serve como um guia para quem realiza atividades físicas, sendo que os valores de IET menores ou iguais a 25 indicam risco baixo à saúde, valores entre 26 e 33 risco moderado, já valores maiores do que 33, risco extremo. Considerando a série temporal do maior valor diário de IET, o menor valor registrado foi 19 (dia 24), o maior valor foi 25,6 (dia 9), a média mensal foi 22,6 e a média da hora de ocorrência do maior IET, 13h50. Assim, recomenda-se a não realização de atividades físicas por cerca das 12:00 às 15:00 horas. É válido ressaltar que o IET decresce quando há alta cobertura de nuvens e temperaturas mais baixas e aumenta quando há condições atmosféricas opostas.

Com relação ao índice de aridez (IA; detalhes sobre esse índice são apresentados no volume 3 (04) deste boletim) este foi igual a 1,06 o que indica um clima úmido.

Esse boletim deixa como sugestão o acesso aos sítios



para aqueles que tiverem interesse em saber em tempo real a evolução das variáveis atmosféricas em Itajubá e o sítio


aos leitores que tiverem interesse no monitoramento dos ciclones na América do Sul e a previsão climática sazonal nas diferentes regiões do país.


Figura 1 Variáveis atmosféricas medidas no mês de maio de 2016 na estação meteorológica automática localizada no campus da Universidade Federal de Itajubá (latitude 22º 24’ 46” e longitude 45º 27’06”): a) temperatura (oC) máxima diária (vermelho), temperatura mínima diária (azul) e média diária da temperatura do ar (verde) a 2 m de altura, b) média diária da pressão atmosférica ao nível médio do mar (hPa), c) totais diários de precipitação (mm) contabilizados entre 00:10 e 24:00 h, d) média diária da umidade relativa (%) a 2 m de altura.


Figura 2 Cartas sinóticas de superfície nos dias: 12 de maio de 2016 às 12 Z (09 horas local), 17 de maio às 18 Z (15 horas local) e 23 de maio às 12 Z mostrando a localização de frentes frias (linhas azuis com triângulos) sobre o sul de Minas Gerais. Fonte: GPT-CPTEC-INPE.


Figura 3 Cobertura de nuvens média diária na cidade de Itajubá no mês de maio de 2016.







Figura 4 Maior valor diário do Índice de Estresse Térmico na cidade de Itajubá no mês de maio de 2016.

Jornal confeccionado por: Michelle Simões Reboita e João Pedro Rodrigues da Silva.

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