terça-feira, 14 de março de 2017

Boletim Meteorológico Mensal da Unifei - Volume 07 - Número 02

As condições atmosféricas em Itajubá no mês de fevereiro de 2017, medidas na estação meteorológica automática localizada na UNIFEI, são apresentadas na Figura 1. Neste mês, a temperatura média do ar oscilou entre 20,1ºC e 26,1ºC (a média foi 23,4ºC). A maior temperatura máxima registrada foi 34,3ºC (dia 19) e a menor temperatura mínima foi 15,8°C (dia 04). As médias mensais da umidade relativa do ar e da intensidade do vento foram 75,8% e 0,2 m/s (0,72 km/h), respectivamente. No mês de fevereiro a direção predominante do vento foi nordeste. Em 12 dias do mês ocorreu recolhimento no pluviômetro totalizando 196,4 mm.

De acordo com as cartas sinóticas do GPT/CPTEC/INPE, nenhuma frente fria atuou no sul de Minas Gerais em fevereiro. Entretanto, a frente do dia 08/02 atuou indiretamente na região ao favorecer a configuração de uma Zona de Convergência de Umidade (ZCOU). Outra ZCOU ocorreu 25/02 (Figura 2).

Com relação à nebulosidade (Figura 3), a média mensal da cobertura diária de nuvens foi de 45,9%. Os dias mais nebulosos foram 25 e 26 de fevereiro, que correspondem ao período de atuação de uma ZCOU (Figura 2).

O maior valor do Índice de Estresse Térmico (IET) por dia no mês de setembro é mostrado na Figura 4. Detalhes sobre o IET são fornecidos no volume 2 (11) deste boletim. De forma geral, o IET serve como um guia para quem realiza atividades físicas, sendo que os valores de IET menores ou iguais a 25 indicam risco baixo à saúde, valores entre 26 e 33 risco moderado, já valores maiores do que 33, risco extremo. Considerando a série temporal do maior valor diário de IET, o menor valor registrado foi 24,1 (dia 26), o maior valor foi 29,9 (dia 7), a média mensal foi 27,6 e a média da hora de ocorrência do maior IET, 14h17. Assim, recomenda-se a não realização de atividades físicas por cerca das 12:00 às 15:00 horas. É válido ressaltar que o IET decresce quando há alta cobertura de nuvens e temperaturas mais baixas e aumenta quando há condições atmosféricas opostas (Figuras 3 e 4).

Com relação ao índice de aridez (IA; detalhes sobre esse índice são apresentados no volume 3 (04) deste boletim) este foi igual a 1,92 o que indica um clima úmido.

Esse boletim deixa como sugestão o acesso aos sítios



para aqueles que tiverem interesse em saber em tempo real a evolução das variáveis atmosféricas em Itajubá e o sítio


aos leitores que tiverem interesse no monitoramento dos ciclones na América do Sul e a previsão climática sazonal nas diferentes regiões do país.


  
Figura 1 Variáveis atmosféricas medidas no mês de fevereiro de 2017 na estação meteorológica automática localizada no campus da Universidade Federal de Itajubá (latitude 22º 24’ 46” e longitude 45º 27’06 a) temperatura (oC) máxima diária (vermelho), temperatura mínima diária (azul) e média diária da temperatura do ar (verde) a 2 m de altura, b) média diária da pressão atmosférica ao nível médio do mar (hPa), c) direção predominante do vento a 2,5 m de altura; C indica calmaria, d) totais diários de precipitação (mm) contabilizados entre 00:10 e 24:00 h, e) média diária da umidade relativa (%) a 2 m de altura e f) média diária da intensidade do vento (m/s) a 2,5 m de altura.


                                                                     
Figura 2 Cartas sinóticas de superfície nos dias 08 de fevereiro de 2017 às 00 Z (21 horas local do dia anterior) e 25 às 06 Z (03 horas local) mostrando a atuação de Zonas de Convergência de Umidade no sul de Minas Gerais. Fonte: GPT-CPTEC-INPE.



Figura 3 Cobertura de nuvens média diária na cidade de Itajubá no mês de fevereiro de 2017.


  


Figura 4 Maior valor diário do Índice de Estresse Térmico na cidade de Itajubá no mês de fevereiro de 2017.


 Jornal confeccionado por: Michelle Simões Reboita e João Pedro Rodrigues da Silva

quarta-feira, 1 de março de 2017

Boletim Meteorológico Mensal da Unifei - Volume 07 - Número 01

As condições atmosféricas em Itajubá no mês de janeiro de 2017, medidas na estação meteorológica automática localizada na UNIFEI, são apresentadas na Figura 1. Neste mês, a temperatura média do ar oscilou entre 19,7ºC e 25,2ºC (a média foi 22,7ºC). A maior temperatura máxima registrada foi 33ºC (dia 2) e a menor temperatura mínima foi 15,4°C (dia 23). As médias mensais da umidade relativa do ar e da intensidade do vento foram 82,4% e 0,17 m/s (0,6 km/h), respectivamente. No mês de janeiro a direção predominante do vento foi a nordeste. Em 26 dias do mês ocorreu recolhimento no pluviômetro totalizando 307 mm.

De acordo com as cartas sinóticas do GPT/CPTEC/INPE, nenhuma frente fria atuou no sul de Minas Gerais. A precipitação (Figura 1d) esteve associada atividade convectiva, típica da estação do ano, e com a Zona de Convergência de Umidade (ZCOU) que foi frequente ao longo da segunda quinzena de janeiro (Figura 2).
Com relação à nebulosidade (Figura 3), a média mensal da cobertura diária de nuvens foi de 60,1%. Os dias mais nebulosos foram 17 e 26 de janeiro.
O maior valor do Índice de Estresse Térmico (IET) por dia no mês de janeiro é mostrado na Figura 4. Detalhes sobre o IET são fornecidos no volume 2 (11) deste boletim. De forma geral, o IET serve como um guia para quem realiza atividades físicas, sendo que os valores de IET menores ou iguais a 25 indicam risco baixo à saúde, valores entre 26 e 33 risco moderado, já valores maiores do que 33, risco extremo. Considerando a série temporal do maior valor diário de IET, o menor valor registrado foi 24,6 (dia 19), o maior valor foi 30,1 (dia 03), a média mensal foi 27,9 e a média da hora de ocorrência do maior IET, 13h20. Assim, recomenda-se a não realização de atividades físicas por cerca das 12:00 às 15:00 horas. É válido ressaltar que o IET decresce quando há alta cobertura de nuvens e temperaturas mais baixas e aumenta quando há condições atmosféricas opostas (Figuras 3 e 4).

Com relação ao índice de aridez (IA; detalhes sobre esse índice são apresentados no volume 3 (04) deste boletim) este foi igual a 2,81 o que indica um clima úmido.

Esse boletim deixa como sugestão o acesso aos sítios



para aqueles que tiverem interesse em saber em tempo real a evolução das variáveis atmosféricas em Itajubá e o sítio


aos leitores que tiverem interesse no monitoramento dos ciclones na América do Sul e a previsão climática sazonal nas diferentes regiões do país.



Figura 1 Variáveis atmosféricas medidas no mês de janeiro de 2017 na estação meteorológica automática localizada no campus da Universidade Federal de Itajubá (latitude 22º 24’ 46” e longitude 45º 27’06 a) temperatura (oC) máxima diária (vermelho), temperatura mínima diária (azul) e média diária da temperatura do ar (verde) a 2 m de altura, b) média diária da pressão atmosférica ao nível médio do mar (hPa), c) direção predominante do vento a 2,5 m de altura; C indica calmaria, d) totais diários de precipitação (mm) contabilizados entre 00:10 e 24:00 h, e) média diária da umidade relativa (%) a 2 m de altura e f) média diária da intensidade do vento (km/h) a 2,5 m de altura.  




Figura 2 Cartas sinóticas de superfície nos dias (a) 16 de janeiro de 2017 às 00 Z (21 horas local do dia anterior) e (b) no dia 20 de janeiro de 2017 às 00Z mostrando uma zona de convergência de umidade sobre o sul de Minas Gerais. Fonte: GPT-CPTEC-INPE.



 

Figura 3 Cobertura de nuvens média diária na cidade de Itajubá no mês de janeiro de 2017.



 

Figura 4 Maior valor diário do Índice de Estresse Térmico na cidade de Itajubá no mês de janeiro de 2017.


 Jornal confeccionado por: Michelle Simões Reboita e João Pedro Rodrigues da Silva

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