quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Boletim Meteorológico Mensal da Unifei - Volume 07 - Número 11

As condições atmosféricas em Itajubá no mês de novembro de 2017, medidas na estação meteorológica automática localizada na UNIFEI, são apresentadas na Figura 1. Neste mês, a temperatura média do ar oscilou entre 19,7ºC e 24,4ºC (a média foi 21,5ºC). A maior temperatura máxima registrada foi 31,5ºC (dia 14) e a menor temperatura mínima foi 11,8ºC (dia 13). As médias mensais da umidade relativa do ar e da intensidade do vento foram 76% e 0,75 m/s (2,71 km/h), respectivamente. A direção predominante do vento foi norte. Em 17 dias do mês ocorreu precipitação totalizando 247,4 mm.

De acordo com as cartas sinóticas do CPTEC/INPE, quatro frentes frias atuaram em novembro no sul de Minas Gerais (dias 01, 06, 11 e 20; Figura 1). As frentes dos dias 11 e 20 contribuíram para a ocorrência de precipitação (Figura 2 b-c). Além disso, no período de ocorrência dessas duas frentes, estava estabelecida a Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), que é uma zona de nebulosidade e precipitação que ocorre da Amazônia ao oceano Atlântico e cruza o sudeste do Brasil. Portanto, a chuva entre os dias 19 e 23 de novembro esteve relacionada a esse sistema.

Com relação à nebulosidade (Figura 3), a média mensal da cobertura diária de nuvens foi de 57%. Os dias mais nebulosos ocorreram em 21 e 26 de novembro.

O maior valor do Índice de Estresse Térmico (IET) por dia no mês de março é mostrado na Figura 4. Detalhes sobre o IET são fornecidos no volume 2 (11) deste boletim. De forma geral, o IET serve como um guia para quem realiza atividades físicas, sendo que os valores de IET menores ou iguais a 25 indicam risco baixo à saúde, valores entre 26 e 33 risco moderado, já valores maiores do que 33, risco extremo. Considerando a série temporal do maior valor diário de IET, o menor valor registrado foi 22,8 (dia 26), o maior valor foi 28,2 (dia 28), a média mensal foi 25,4 e a média da hora de ocorrência do maior IET, 13:28 horas. Assim, recomenda-se a não realização de atividades físicas por cerca das 12:00 às 15:00 horas. É válido ressaltar que o IET decresce quando há alta cobertura de nuvens e temperaturas mais baixas e aumenta quando há condições atmosféricas opostas.

Com relação ao índice de aridez (IA; detalhes sobre esse índice são apresentados no volume 3 (04) deste boletim) este foi igual a 2,64 o que indica um clima úmido.

Esse boletim deixa como sugestão o acesso aos sítios



para aqueles que tiverem interesse em saber em tempo real a evolução das variáveis atmosféricas em Itajubá e o sítio


aos leitores que tiverem interesse no monitoramento dos ciclones na América do Sul e a previsão climática sazonal nas diferentes regiões do país.




Figura 1 Variáveis atmosféricas medidas no mês de novembro de 2017 na estação meteorológica automática localizada no campus da Universidade Federal de Itajubá (latitude 22º 24’ 46” e longitude 45º 27’06”): a) temperatura (oC) máxima diária (vermelho), temperatura mínima diária (azul) e média diária da temperatura do ar (verde) a 2 m de altura, b) média diária da pressão atmosférica ao nível médio do mar (hPa), c) direção predominante do vento a 2,5 m de altura; C indica calmaria, d) totais diários de precipitação (mm) contabilizados entre 00:10 e 24:00 h, e) média diária da umidade relativa (%) a 2 m de altura e f) média diária da intensidade do vento (m/s) a 2,5 m de altura.



Figura 2 Cartas sinóticas de superfície: a) dia 01 de novembro de 2017 às 00 Z (21 horas local do dia anterior) mostrando a localização de uma Zona de Convergência de Umidade (ZCOU; linhas azuis cruzando o centro do Brasil e chegando ao estado de Minas Gerais) e de uma frente já no extremo sul de Minas Gerais, b) dia 06 de novembro às 00Z mostrando uma frente fria que já passou pelo sul de Minas Gerais, c) dia 11 de novembro às 12 Z (09 h local) e d) dia 20 de novembro às 00 Z. Essas duas últimas mostram a localização da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) interagindo com uma frente fria no extremo sul de Minas Gerais. Fonte: GPT-CPTEC-INPE.



Figura 3 Cobertura de nuvens média diária na cidade de Itajubá no mês de novembro de 2017.


Figura 4 Maior valor diário do Índice de Estresse Térmico na cidade de Itajubá no mês de novembro de 2017.

                               Jornal confeccionado por: Michelle Simões Reboita e João Pedro Rodrigues da Silva

domingo, 3 de dezembro de 2017

Boletim Meteorológico Mensal da Unifei - Volume 07 - Número 10

As condições atmosféricas em Itajubá no mês de outubro de 2017, medidas na estação meteorológica automática localizada na UNIFEI, são apresentadas na Figura 1. Neste mês, a temperatura média do ar oscilou entre 17,9ºC e 25,3ºC (a média foi 22,1ºC). A maior temperatura máxima registrada foi 34,6ºC (dia 12) e a menor temperatura mínima foi 13,3ºC (dia 19). As médias mensais da umidade relativa do ar e da intensidade do vento foram 72,8% e 0,76 m/s (2,74 km/h), respectivamente. No mês de outubro a direção predominante do vento foi a nordeste. Em 14 dias do mês ocorreu recolhimento no pluviômetro totalizando 85,8 mm.

De acordo com as cartas sinóticas do GPT/CPTEC/INPE, três frentes frias atuaram no sul de Minas Gerais em outubro (chegada nos dias 03, 15 e 23). A frente fria (Figura 2) do dia 15 não propiciou chuva na região de Itajubá (Figura 1). A precipitação nos demais dias mostrados na Figura 1 estive associada com transporte de ar úmido para o sul de Minas Gerais.

Com relação à nebulosidade (Figura 3), a média mensal da cobertura diária de nuvens foi de 51%. Os dias mais nebulosos foram de 2, 3 e 23 de outubro.

O maior valor do Índice de Estresse Térmico (IET) por dia no mês de abril é mostrado na Figura 4. Detalhes sobre o IET são fornecidos no volume 2 (11) deste boletim. De forma geral, o IET serve como um guia para quem realiza atividades físicas, sendo que os valores de IET menores ou iguais a 25 indicam risco baixo à saúde, valores entre 26 e 33 risco moderado, já valores maiores do que 33, risco extremo. Considerando a série temporal do maior valor diário de IET, o menor valor registrado foi 20,72 (dia 03), o maior valor foi 28,62 (dia 12), a média mensal foi 25,70 e a média da hora de ocorrência do maior IET, 13h54. Assim, recomenda-se a não realização de atividades físicas por cerca das 12:00 às 15:00 horas. É válido ressaltar que o IET decresce quando há alta cobertura de nuvens e temperaturas mais baixas e aumenta quando há condições atmosféricas opostas (Figuras 3 e 4).

Com relação ao índice de aridez (IA; detalhes sobre esse índice são apresentados no volume 3 (04) deste boletim) este foi igual a 0,87 o que indica um subumido úmido

Esse boletim deixa como sugestão o acesso aos sítios



para aqueles que tiverem interesse em saber em tempo real a evolução das variáveis atmosféricas em Itajubá e o sítio


aos leitores que tiverem interesse no monitoramento dos ciclones na América do Sul e a previsão climática sazonal nas diferentes regiões do país.


 
Figura 1 Variáveis atmosféricas medidas no mês de outubro de 2017 na estação meteorológica automática localizada no campus da Universidade Federal de Itajubá (latitude 22º 24’ 46” e longitude 45º 27’06”): a) temperatura (oC) máxima diária (vermelho), temperatura mínima diária (azul) e média diária da temperatura do ar (verde) a 2 m de altura, b) média diária da pressão atmosférica ao nível médio do mar (hPa), c) direção predominante do vento a 2,5 m de altura; C indica calmaria, d) totais diários de precipitação (mm) contabilizados entre 00:10 e 24:00 h, e) média diária da umidade relativa (%) a 2 m de altura e f) média diária da intensidade do vento (m/s) a 2,5 m de altura.
 
Figura 2 Cartas sinóticas de superfície nos dias: (a) 03 de outubro de 2017 às 18 Z (15 horas local), (b) dia 15 de outubro às 00 Z (21 horas do dia anterior) e (c) 23 de outubro às 12 Z (09 horas local) mostrando a chegada de frentes frias (linha azul com triângulos) no sul de Minas Gerais. Fonte: GPT-CPTEC-INPE.


 

Figura 3 Cobertura de nuvens média diária na cidade de Itajubá no mês de outubro de 2017.


 

Figura 4 Maior valor diário do Índice de Estresse Térmico na cidade de Itajubá no mês de outubro de 2017.

Jornal confeccionado por: Michelle Simões Reboita e João Pedro Rodrigues da Silva


sábado, 21 de outubro de 2017

Boletim Meteorológico Mensal da Unifei - Volume 07 - Número 09

As condições atmosféricas em Itajubá no mês de setembro de 2017, medidas na estação meteorológica automática localizada na UNIFEI, são apresentadas na Figura 1. Neste mês, a temperatura média do ar oscilou entre 16,3ºC e 22,5ºC (a média foi 20,2ºC). A maior temperatura máxima registrada foi 32,9ºC (dia 15) e a menor temperatura mínima foi 7,9°C (dia 04). As médias mensais da umidade relativa do ar e da intensidade do vento foram 62% e 0,76 m/s (2,72 km/h), respectivamente. No mês de setembro, a direção predominante do vento foi a nordeste. Em 4 dias do mês ocorreu recolhimento no pluviômetro totalizando 85 mm.

De acordo com as cartas sinóticas do GPT/CPTEC/INPE, apenas uma frente atuou no sul de Minas Gerais (dia 01) (Figura 2).

Com relação à nebulosidade (Figura 3), a média mensal da cobertura diária de nuvens foi de 27,8%. Os dias mais nebulosos foram 29 e 30 de setembro, quando uma frente fria que se aproximava do sul de Minas Gerais enfraqueceu e originou um cavado que contribuiu para a nebulosidade e precipitação.

O maior valor do Índice de Estresse Térmico (IET) por dia no mês de setembro é mostrado na Figura 4. Detalhes sobre o IET são fornecidos no volume 2 (11) deste boletim. De forma geral, o IET serve como um guia para quem realiza atividades físicas, sendo que os valores de IET menores ou iguais a 25 indicam risco baixo à saúde, valores entre 26 e 33 risco moderado, já valores maiores do que 33, risco extremo. Considerando a série temporal do maior valor diário de IET, o menor valor registrado foi 21,1 (dia 30), o maior valor foi 26,2 (dia 29), a média mensal foi 24,1 e a média da hora de ocorrência do maior IET, 14h20. Assim, recomenda-se a não realização de atividades físicas por cerca das 12:00 às 15:00 horas. É válido ressaltar que o IET decresce quando há alta cobertura de nuvens e temperaturas mais baixas e aumenta quando há condições atmosféricas opostas (Figuras 3 e 4).

Com relação ao índice de aridez (IA; detalhes sobre esse índice são apresentados no volume 3 (04) deste boletim) este foi igual a 1,15 o que indica um clima úmido.

Esse boletim deixa como sugestão o acesso aos sítios



para aqueles que tiverem interesse em saber em tempo real a evolução das variáveis atmosféricas em Itajubá e o sítio


aos leitores que tiverem interesse no monitoramento dos ciclones na América do Sul e a previsão climática sazonal nas diferentes regiões do país.


Figura 1 Variáveis atmosféricas medidas no mês de setembro de 2017 na estação meteorológica automática localizada no campus da Universidade Federal de Itajubá (latitude 22º 24’ 46” e longitude 45º 27’06 a) temperatura (oC) máxima diária (vermelho), temperatura mínima diária (azul) e média diária da temperatura do ar (verde) a 2 m de altura, b) média diária da pressão atmosférica ao nível médio do mar (hPa), c) direção predominante do vento a 2,5 m de altura; C indica calmaria, d) totais diários de precipitação (mm) contabilizados entre 00:10 e 24:00 h, e) média diária da umidade relativa (%) a 2 m de altura e f) média diária da intensidade do vento (km/h) a 2,5 m de altura.  


 

Figura 2 Cartas sinóticas de superfície no dia 01 de setembro de 2017 às 00 Z (21 horas local do dia anterior) mostrando a atuação de uma frente semi-estacionária no sul de Minas Gerais. Fonte: GPT-CPTEC-INPE.



Figura 3 Cobertura de nuvens média diária na cidade de Itajubá no mês de setembro de 2017.




Figura 4 Maior valor diário do Índice de Estresse Térmico na cidade de Itajubá no mês de setembro de 2017.

Jornal confeccionado por: Michelle Simões Reboita e João Pedro Rodrigues da Silva

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Boletim Meteorológico Mensal da Unifei - Volume 07 - Número 08

As condições atmosféricas em Itajubá no mês de agosto de 2017, medidas na estação meteorológica automática localizada na UNIFEI, são apresentadas na Figura 1. Neste mês, a temperatura média do ar oscilou entre 13,1ºC e 21,1ºC (a média foi 17,4ºC). A maior temperatura máxima registrada foi 31,4ºC (dia 30) e a menor temperatura mínima foi 6,7°C (dia 07). As médias mensais da umidade relativa do ar e da intensidade do vento foram 73% e 0,66 m/s (2,37 km/h), respectivamente. No mês de agosto a direção predominante do vento foi a nordeste. Em 8 dias do mês ocorreu recolhimento no pluviômetro totalizando 53,6 mm.

De acordo com as cartas sinóticas do GPT/CPTEC/INPE, quatro frentes frias atuaram no sul de Minas Gerais (dias 03, 10, 15 e 21) (Figura 2). As frentes frias da segunda quinzena do mês contribuíram para a ocorrência de precipitação (Figura 1d).

Com relação à nebulosidade (Figura 3), a média mensal da cobertura diária de nuvens foi de 34,2%. Os dias mais nebulosos foram 16,17 e 19 de agosto, o que esteve associado com as frentes frias da segunda quinzena do mês.

O maior valor do Índice de Estresse Térmico (IET) por dia no mês de julho é mostrado na Figura 4. Detalhes sobre o IET são fornecidos no volume 2 (11) deste boletim. De forma geral, o IET serve como um guia para quem realiza atividades físicas, sendo que os valores de IET menores ou iguais a 25 indicam risco baixo à saúde, valores entre 26 e 33 risco moderado, já valores maiores do que 33, risco extremo. Considerando a série temporal do maior valor diário de IET, o menor valor registrado foi 18,3 (dia 18), o maior valor foi 25,8 (dia 15), a média mensal foi 22,1 e a média da hora de ocorrência do maior IET, 13h59. Assim, recomenda-se a não realização de atividades físicas por cerca das 12:00 às 15:00 horas. É válido ressaltar que o IET decresce quando há alta cobertura de nuvens e temperaturas mais baixas e aumenta quando há condições atmosféricas opostas (Figuras 3 e 4).

Com relação ao índice de aridez (IA; detalhes sobre esse índice são apresentados no volume 3 (04) deste boletim) este foi igual a 1,03 o que indica um clima úmido.

Esse boletim deixa como sugestão o acesso aos sítios



para aqueles que tiverem interesse em saber em tempo real a evolução das variáveis atmosféricas em Itajubá e o sítio


aos leitores que tiverem interesse no monitoramento dos ciclones na América do Sul e a previsão climática sazonal nas diferentes regiões do país.


 
Figura 1 Variáveis atmosféricas medidas no mês de agosto de 2017 na estação meteorológica automática localizada no campus da Universidade Federal de Itajubá (latitude 22º 24’ 46” e longitude 45º 27’06 a) temperatura (oC) máxima diária (vermelho), temperatura mínima diária (azul) e média diária da temperatura do ar (verde) a 2 m de altura, b) média diária da pressão atmosférica ao nível médio do mar (hPa), c) direção predominante do vento a 2,5 m de altura; C indica calmaria, d) totais diários de precipitação (mm) contabilizados entre 00:10 e 24:00 h, e) média diária da umidade relativa (%) a 2 m de altura e f) média diária da intensidade do vento (km/h) a 2,5 m de altura.  


 

Figura 2 Cartas sinóticas de superfície nos dias 03 de agosto de 2017 às 18 Z (15horas local), 10 de agostos às 00 Z (21 horas do dia anterior), 15 de agosto às 00 Z e dia 21 de agosto às 06 Z (03 horas local) mostrando a atuação de frentes sobre o sul de Minas Gerais. Fonte: GPT-CPTEC-INPE.


Figura 3 Cobertura de nuvens média diária na cidade de Itajubá no mês de agosto de 2017.



 Figura 4 Maior valor diário do Índice de Estresse Térmico na cidade de Itajubá no mês de agosto de 2017.


Jornal confeccionado por: Michelle Simões Reboita e João Pedro Rodrigues da Silva


terça-feira, 22 de agosto de 2017

Boletim Meteorológico Mensal da Unifei - Volume 07 - Número 07

As condições atmosféricas em Itajubá no mês de julho de 2017, medidas na estação meteorológica automática localizada na UNIFEI, são apresentadas na Figura 1. Neste mês, a temperatura média do ar oscilou entre 10,8ºC e 17ºC (a média foi 14,8ºC). A maior temperatura máxima registrada foi 25,7ºC (dia 26) e a menor temperatura mínima foi 3,6°C (dia 04). As médias mensais da umidade relativa do ar e da intensidade do vento foram 75,14% e 0,63 m/s (2,28 km/h), respectivamente. No mês de julho a direção predominante do vento foi a nordeste. Em 10 dias do mês ocorreu recolhimento no pluviômetro totalizando 3,2 mm.

De acordo com as cartas sinóticas do GPT/CPTEC/INPE, duas frentes frias atuaram no sul de Minas Gerais (dias 02 e 18) (Figura 2). A frente fria do dia 18 contribuiu para a ocorrência de precipitação nos dias 19 e 20 (Figura 1d).

Com relação à nebulosidade (Figura 3), a média mensal da cobertura diária de nuvens foi de 20,6%. Os dias mais nebulosos foram 03 e 19 de julho, isto é, associados com as duas frentes frias que atuaram na região.

O maior valor do Índice de Estresse Térmico (IET) por dia no mês de julho é mostrado na Figura 4. Detalhes sobre o IET são fornecidos no volume 2 (11) deste boletim. De forma geral, o IET serve como um guia para quem realiza atividades físicas, sendo que os valores de IET menores ou iguais a 25 indicam risco baixo à saúde, valores entre 26 e 33 risco moderado, já valores maiores do que 33, risco extremo. Considerando a série temporal do maior valor diário de IET, o menor valor registrado foi 15,7 (dia 03), o maior valor foi 21,9 (dia 12), a média mensal foi 20,2 e a média da hora de ocorrência do maior IET, 13h59. Assim, recomenda-se a não realização de atividades físicas por cerca das 12:00 às 15:00 horas. É válido ressaltar que o IET decresce quando há alta cobertura de nuvens e temperaturas mais baixas e aumenta quando há condições atmosféricas opostas (Figuras 3 e 4).

Com relação ao índice de aridez (IA; detalhes sobre esse índice são apresentados no volume 3 (04) deste boletim) este foi igual a 0,09 o que indica um clima semi-árido.

Esse boletim deixa como sugestão o acesso aos sítios



para aqueles que tiverem interesse em saber em tempo real a evolução das variáveis atmosféricas em Itajubá e o sítio


aos leitores que tiverem interesse no monitoramento dos ciclones na América do Sul e a previsão climática sazonal nas diferentes regiões do país.

 
Figura 1 Variáveis atmosféricas medidas no mês de julho de 2017 na estação meteorológica automática localizada no campus da Universidade Federal de Itajubá (latitude 22º 24’ 46” e longitude 45º 27’06 a) temperatura (oC) máxima diária (vermelho), temperatura mínima diária (azul) e média diária da temperatura do ar (verde) a 2 m de altura, b) média diária da pressão atmosférica ao nível médio do mar (hPa), c) direção predominante do vento a 2,5 m de altura; C indica calmaria, d) totais diários de precipitação (mm) contabilizados entre 00:10 e 24:00 h, e) média diária da umidade relativa (%) a 2 m de altura e f) média diária da intensidade do vento (km/h) a 2,5 m de altura.  




Figura 2 Cartas sinóticas de superfície nos dias (a) 02 de julho de 2017 às 00 Z (21 horas local do dia anterior) e (b) no dia 18 de julho de 2017 às 18Z (15 horas local) mostrando a atuação de frentes sobre o sul de Minas Gerais. Fonte: GPT-CPTEC-INPE.


 
Figura 3 Cobertura de nuvens média diária na cidade de Itajubá no mês de julho de 2017.
 
 

Figura 4 Maior valor diário do Índice de Estresse Térmico na cidade de Itajubá no mês de julho de 2017.


Jornal confeccionado por: Michelle Simões Reboita e João Pedro Rodrigues da Silva

terça-feira, 11 de julho de 2017

Boletim Meteorológico Mensal da Unifei - Volume 07 - Número 06

As condições atmosféricas em Itajubá no mês de junho de 2017, medidas na estação meteorológica automática localizada na UNIFEI, são apresentadas na Figura 1. Neste mês, a temperatura média do ar oscilou entre 13,8ºC e 19,8ºC (a média foi 16,6ºC). A maior temperatura máxima registrada foi 28,6ºC (dia 7) e a menor temperatura mínima foi 6,2ºC (dia 11). As médias mensais da umidade relativa do ar e da intensidade do vento foram 80,3% e 0,51 m/s (1,83 km/h), respectivamente. No mês de junho a direção predominante do vento foi a nordeste. Em 16 dias do mês ocorreu recolhimento no pluviômetro totalizando 30 mm.

A precipitação concentrou-se, principalmente, nos dias 09, 13 e 14 de junho (Figura 1). No dia 09, a chuva esteve associada com a passagem de uma frente fria (Figura 2), enquanto que nos dias 13 e 14, a chuva foi decorrente do encontro dos ventos no sudeste do Brasil (devido a uma área de baixa pressão sobre o oceano, próxima da costa sudeste do país, Figura 2). De acordo com as cartas sinóticas do GPT/CPTEC/INPE, três frentes frias conseguiram atuar no sul de Minas Gerais no mês de junho: dias 02, 09 e 20. De fato, as variáveis atmosféricas em Itajubá (Figura 1) também registram essas frentes através do aumento da pressão atmosférica após um período de declínio e queda da temperatura do ar. Também se espera predominância de ventos de quadrante sul na ocorrência das frentes, porém, como o sul de Minas Gerais possui topografia acidentada, essa nem sempre permite o predomínio de ventos com tal direção.  Outro detalhe importante é que a passagem de uma frente pode ou não ser acompanhada de chuva.

Com relação à nebulosidade (Figura 3), a média mensal da cobertura diária de nuvens foi de 25,3%. Os dias mais nebulosos foram de 6, 9  e 13 de junho.

O maior valor do Índice de Estresse Térmico (IET) por dia no mês de março é mostrado na Figura 4. Detalhes sobre o IET são fornecidos no volume 2 (11) deste boletim. De forma geral, o IET serve como um guia para quem realiza atividades físicas, sendo que os valores de IET menores ou iguais a 25 indicam risco baixo à saúde, valores entre 26 e 33 risco moderado, já valores maiores do que 33, risco extremo. Considerando a série temporal do maior valor diário de IET, o menor valor registrado foi 18,83 (dia 10), o maior valor foi 25,81 (dia 7), a média mensal foi 22,05 e a média da hora de ocorrência do maior IET, 14:08 h. Assim, recomenda-se a não realização de atividades físicas por cerca das 12:00 às 15:00 horas. É válido ressaltar que o IET decresce quando há alta cobertura de nuvens e temperaturas mais baixas e aumenta quando há condições atmosféricas opostas (Figuras 3 e 4).

Com relação ao índice de aridez (IA; detalhes sobre esse índice são apresentados no volume 3 (04) deste boletim) este foi igual a 0,69 o que indica um clima sub-úmido úmido.

Esse boletim deixa como sugestão o acesso aos sítios



para aqueles que tiverem interesse em saber em tempo real a evolução das variáveis atmosféricas em Itajubá e o sítio


aos leitores que tiverem interesse no monitoramento dos ciclones na América do Sul e a previsão climática sazonal nas diferentes regiões do país.

 
Figura 1 Variáveis atmosféricas medidas no mês de junho de 2017 na estação meteorológica automática localizada no campus da Universidade Federal de Itajubá (latitude 22º 24’ 46” e longitude 45º 27’06”): a) temperatura (oC) máxima diária (vermelho), temperatura mínima diária (azul) e média diária da temperatura do ar (verde) a 2 m de altura, b) média diária da pressão atmosférica ao nível médio do mar (hPa), c) direção predominante do vento a 2,5 m de altura; C indica calmaria, d) totais diários de precipitação (mm) contabilizados entre 00:10 e 24:00 h, e) média diária da umidade relativa (%) a 2 m de altura e f) média diária da intensidade do vento (m/s) a 2,5 m de altura.



Figura 2 Cartas sinóticas: a) carta de superfície no dia 09 de junho às 00 Z (21 h local do dia anterior), b) dia 09 de junho às 18 Z (15 h local) e c) dia 20 de junho às 18 Z mostrando a atuação de frente fria sobre o sul de Minas Gerais (linha azul com triângulos). Já as figuras (d) e (e), carta de superfície e de 850 hPa, respectivamente, se referem ao dia 13 de junho às 18 Z quando uma área de baixa pressão no oceano próximo ao sudeste do Brasil contribuiu para a ocorrência de chuva em Itajubá. Fonte: GPT-CPTEC-INPE.





Figura 3 Cobertura de nuvens média diária na cidade de Itajubá no mês de junho de 2017.


 
 

Figura 4 Maior valor diário do Índice de Estresse Térmico na cidade de Itajubá no mês de junho de 2017.



                                Jornal confeccionado por: Michelle Simões Reboita e João Pedro Rodrigues da Silva

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Boletim Meteorológico Mensal da Unifei - Volume 07 - Número 05

As condições atmosféricas em Itajubá no mês de maio de 2017, medidas na estação meteorológica automática localizada na UNIFEI, são apresentadas na Figura 1. Neste mês, a temperatura média do ar oscilou entre 16,1ºC e 19,6ºC (a média foi 18,1ºC). A maior temperatura máxima registrada foi 27,1ºC (dia 10) e a menor temperatura mínima foi 10,9ºC (dia 24). As médias mensais da umidade relativa do ar e da intensidade do vento foram 82,4% e 0,49 m/s (1,76 km/h), respectivamente. No mês de maio a direção predominante do vento foi a nordeste. Em 16 dias do mês ocorreu recolhimento no pluviômetro totalizando 131,4 mm.

A precipitação concentrou-se, principalmente, entre os dias 18 e 22 de maio (Figura 1). Fato associado à presença de áreas de baixa pressão no sul de Minas Gerais (cavados) que favorecem a convergência dos ventos sobre a região (Figura 2a-b). De acordo com as cartas sinóticas do GPT/CPTEC/INPE, três frentes frias conseguiram atuar no sul de Minas Gerais no mês de maio: dias 11, 15 e 31. As variáveis atmosféricas em Itajubá registraram a passagem das frentes dos dias 11 e 15, pois como mostra a Figura 1 há ventos de quadrante sul e aumento da pressão atmosférica nesses dias.

Com relação à nebulosidade (Figura 3), a média mensal da cobertura diária de nuvens foi de 38,4%. Os dias mais nebulosos foram de 5, 14 e de 17 a 23 de maio.

O maior valor do Índice de Estresse Térmico (IET) por dia no mês de março é mostrado na Figura 4. Detalhes sobre o IET são fornecidos no volume 2 (11) deste boletim. De forma geral, o IET serve como um guia para quem realiza atividades físicas, sendo que os valores de IET menores ou iguais a 25 indicam risco baixo à saúde, valores entre 26 e 33 risco moderado, já valores maiores do que 33, risco extremo. Considerando a série temporal do maior valor diário de IET, o menor valor registrado foi 16,52 (dia 19), o maior valor foi 24,31 (dia 22), a média mensal foi 22,63 e a média da hora de ocorrência do maior IET, 13:42 h. Assim, recomenda-se a não realização de atividades físicas por cerca das 12:00 às 15:00 horas. É válido ressaltar que o IET decresce quando há alta cobertura de nuvens e temperaturas mais baixas e aumenta quando há condições atmosféricas opostas (Figuras 3 e 4).

Com relação ao índice de aridez (IA; detalhes sobre esse índice são apresentados no volume 3 (04) deste boletim) este foi igual a 2,38 o que indica um clima úmido.

Esse boletim deixa como sugestão o acesso aos sítios



para aqueles que tiverem interesse em saber em tempo real a evolução das variáveis atmosféricas em Itajubá e o sítio


aos leitores que tiverem interesse no monitoramento dos ciclones na América do Sul e a previsão climática sazonal nas diferentes regiões do país.




Figura 1 Variáveis atmosféricas medidas no mês de maio de 2017 na estação meteorológica automática localizada no campus da Universidade Federal de Itajubá (latitude 22º 24’ 46” e longitude 45º 27’06”): a) temperatura (oC) máxima diária (vermelho), temperatura mínima diária (azul) e média diária da temperatura do ar (verde) a 2 m de altura, b) média diária da pressão atmosférica ao nível médio do mar (hPa), c) direção predominante do vento a 2,5 m de altura; C indica calmaria, d) totais diários de precipitação (mm) contabilizados entre 00:10 e 24:00 h, e) média diária da umidade relativa (%) a 2 m de altura e f) média diária da intensidade do vento (m/s) a 2,5 m de altura.



Figura 2 Cartas sinóticas: a) carta de superfície no dia 19 de maio às 18 Z (15 h local) mostrando uma área de baixa pressão atmosférica entre São Paulo e Minas Gerais que está destacada com um círculo; b) carta em 850 hPa no dia 19 de maio às 18 Z (15 h local) mostrando a convergência dos ventos entre São Paulo e Minas Gerais; c-e) cartas de superfície nos dia 11 de maior às 00 Z (21 h do dia anterior), 15 de maio às 00 Z e dia 31 de maio às 06 Z mostrando a ocorrência de frentes frias (linha azul com triângulos)  próximas ao sul de Minas Gerais no sul de Minas Gerais. Fonte: GPT-CPTEC-INPE.




Figura 3 Cobertura de nuvens média diária na cidade de Itajubá no mês de maio de 2017.




Figura 4 Maior valor diário do Índice de Estresse Térmico na cidade de Itajubá no mês de maio de 2017.


Jornal confeccionado por: Michelle Simões Reboita e João Pedro Rodrigues da Silva

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