segunda-feira, 27 de abril de 2015

Boletim Meteorológico Mensal da Unifei – Volume 05 – Número 03

As condições atmosféricas em Itajubá no mês de março de 2015, medidas na estação meteorológica automática localizada na UNIFEI, são apresentadas na Figura 1. Neste mês, a temperatura média do ar oscilou entre 19,6ºC e 24,6ºC (a média foi 21,7ºC). A maior temperatura máxima registrada foi 31,4ºC (dia 04) e a menor temperatura mínima foi 13,9ºC (dia 02). As médias mensais da umidade relativa do ar e da intensidade do vento foram 83% e 0,24 m/s (0,87 km/h), respectivamente. A direção predominante do vento foi norte. Em 21 dias do mês ocorreu precipitação totalizando 257,6 mm.

De acordo com as cartas sinóticas do CPTEC/INPE, nenhuma frente fria atuou em março no sul de Minas Gerais. A frente fria que mais perto esteve dessa região foi a ocorrida no dia 30 (Figura 2b).  Em março a precipitação registrada foi devido à ocorrência de convecção local e de Zonas de Convergência de Umidade (ZCOU, Figura 2a).

Com relação à nebulosidade (Figura 3), a média mensal da cobertura diária de nuvens foi de 52%. Os dias mais nebulosos ocorreram entre 09 e 23 de março e associados com a ZCOU.

O maior valor do Índice de Estresse Térmico (IET) por dia no mês de março é mostrado na Figura 4. Detalhes sobre o IET são fornecidos no volume 2 (11) deste boletim. De forma geral, o IET serve como um guia para quem realiza atividades físicas, sendo que os valores de IET menores ou iguais a 25 indicam risco baixo à saúde, valores entre 26 e 33 risco moderado, já valores maiores do que 33, risco extremo. Considerando a série temporal do maior valor diário de IET, o menor valor registrado foi 23 (dia 18), o maior valor foi 28,9 (dia 28), a média mensal foi 26,1 e a média da hora de ocorrência do maior IET, 13:31 horas. Assim, recomenda-se a não realização de atividades físicas por cerca das 12:00 às 15:00 horas. É válido ressaltar que o IET decresce quando há alta cobertura de nuvens e temperaturas mais baixas e aumenta quando há condições atmosféricas opostas.

Com relação ao índice de aridez (IA; detalhes sobre esse índice são apresentados no volume 3 (04) deste boletim) este foi igual a 2,79 o que indica um clima úmido.

Esse boletim deixa como sugestão o acesso aos sítios



para aqueles que tiverem interesse em saber em tempo real a evolução das variáveis atmosféricas em Itajubá e o sítio


aos leitores que tiverem interesse no monitoramento dos ciclones na América do Sul e a previsão climática sazonal nas diferentes regiões do país.





Figura 1 Variáveis atmosféricas medidas no mês de março de 2015 na estação meteorológica automática localizada no campus da Universidade Federal de Itajubá (latitude 22º 24’ 46” e longitude 45º 27’06”): a) temperatura (oC) máxima diária (vermelho), temperatura mínima diária (azul) e média diária da temperatura do ar (verde) a 2 m de altura, b) média diária da pressão atmosférica ao nível médio do mar (hPa), c) direção predominante do vento a 2,5 m de altura; C indica calmaria, d) totais diários de precipitação (mm) contabilizados entre 00:10 e 24:00 h, e) média diária da umidade relativa (%) a 2 m de altura e f) média diária da intensidade do vento (m/s) a 2,5 m de altura.

   
Figura 2 Cartas sinóticas de superfície: a) dia 11 de março às 00 Z (21 horas local do dia anterior) mostrando a localização da ZCOU (linhas verdes cruzando o centro do Brasil e chegando ao sul de Minas Gerais) e b) dia 30 de março às 00 Z indicando a localização de uma frente que foi a que chegou mais próxima de MG no referido mês. Fonte: GPT-CPTEC-INPE.




  
Figura 3 Cobertura de nuvens média diária na cidade de Itajubá no mês de março de 2015.





Figura 4 Maior valor diário do Índice de Estresse Térmico na cidade de Itajubá no mês de março de 2015.


quinta-feira, 2 de abril de 2015

Boletim Meteorológico Mensal da Unifei – Volume 05 – Número 02

As condições atmosféricas em Itajubá no mês de fevereiro de 2015, medidas na estação meteorológica automática localizada na UNIFEI, são apresentadas na Figura 1. Neste mês, a temperatura média do ar oscilou entre 19ºC e 26,1ºC (a média foi 22,9ºC). A maior temperatura máxima registrada foi 32,4ºC (dia 21) e a menor temperatura mínima foi 16,1ºC (dia 5). As médias mensais da umidade relativa do ar e da intensidade do vento foram 79,8% e 0,2 m/s (0,9 km/h), respectivamente. A direção predominante do vento foi norte. Em 20 dias do mês ocorreu precipitação totalizando 140 mm.

De acordo com as cartas sinóticas do CPTEC/INPE, nenhuma frente fria atuou em fevereiro no sul de Minas Gerais. Em tal mês a precipitação foi devido à ocorrência de convecção local e de Zonas de Convergência de Umidade (ZCOU). A atuação da ZCOU (Figura 2 a-b) foi responsável pelos totais de precipitação nos dias 05 e 18 de fevereiro.

Com relação à nebulosidade (Figura 3), a média mensal da cobertura diária de nuvens foi de 52%. Os dias mais nebulosos, 05 e 18, estiveram associados com a ZCOU.

O maior valor do Índice de Estresse Térmico (IET) por dia no mês de janeiro é mostrado na Figura 4. Detalhes sobre o IET são fornecidos no volume 2 (11) deste boletim. De forma geral, o IET serve como um guia para quem realiza atividades físicas, sendo que os valores de IET menores ou iguais a 25 indicam risco baixo à saúde, valores entre 26 e 33 risco moderado, já valores maiores do que 33, risco extremo. Considerando a série temporal do maior valor diário de IET, o menor valor registrado foi 23,4 (dia 5), o maior valor foi 29,4 (dia 12), a média mensal foi 27,2 e a média da hora de ocorrência do maior IET, 13:28 horas. Assim, recomenda-se a não realização de atividades físicas por cerca das 13:00 às 15:00 horas. É válido ressaltar que o IET decresce quando há alta cobertura de nuvens e temperaturas mais baixas e aumenta quando há condições atmosféricas opostas.

Com relação ao índice de aridez (IA; detalhes sobre esse índice são apresentados no volume 3 (04) deste boletim) este foi igual a 1,38 o que indica um clima úmido.

Esse boletim deixa como sugestão o acesso aos sítios



para aqueles que tiverem interesse em saber em tempo real a evolução das variáveis atmosféricas em Itajubá e o sítio


aos leitores que tiverem interesse no monitoramento dos ciclones na América do Sul e a previsão climática sazonal nas diferentes regiões do país.


    
Figura 1 Variáveis atmosféricas medidas no mês de fevereiro de 2015 na estação meteorológica automática localizada no campus da Universidade Federal de Itajubá (latitude 22º 24’ 46” e longitude 45º 27’06”): a) temperatura (oC) máxima diária (vermelho), temperatura mínima diária (azul) e média diária da temperatura do ar (verde) a 2 m de altura, b) média diária da pressão atmosférica ao nível médio do mar (hPa), c) direção predominante do vento a 2,5 m de altura; C indica calmaria, d) totais diários de precipitação (mm) contabilizados entre 00:10 e 24:00 h, e) média diária da umidade relativa (%) a 2 m de altura e f) média diária da intensidade do vento (m/s) a 2,5 m de altura.
Figura 2 Cartas sinóticas de superfície: (a-b) dias 05 e 18 de fevereiro às 00 Z (21 horas local do dia anterior) mostrando a localização da ZCOU (linhas verdes cruzando o centro do Brasil).Fonte: GPT-CPTEC-INPE.




   
Figura 3 Cobertura de nuvens média diária na cidade de Itajubá no mês de fevereiro de 2015.



Figura 4 Maior valor diário do Índice de Estresse Térmico na cidade de Itajubá no mês de fevereiro de 2015.


quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Boletim Meteorológico Mensal da Unifei – Volume 05 – Número 01




As condições atmosféricas em Itajubá no mês de janeiro de 2015, medidas na estação meteorológica automática localizada na UNIFEI, são apresentadas na Figura 1. Neste mês, a temperatura média do ar oscilou entre 20,3ºC e 27,3ºC (a média foi 24,6ºC). A maior temperatura máxima registrada foi 35,7ºC (dias 18 e 19) e a menor temperatura mínima foi 15,5ºC (dia 25). As médias mensais da umidade relativa do ar e da intensidade do vento foram 71,7% e 0,3 m/s (1,07 km/h), respectivamente. A direção predominante do vento foi a norte. Em 16 dias do mês ocorreu precipitação totalizando 140 mm.

De acordo com as cartas sinóticas do CPTEC/INPE, duas frentes frias atuaram no sul de Minas Gerais em janeiro (Figura 2 a-b). A primeira frente fria causou pouca perturbação na direção do vento (Figura 1) e chegou no sul de MG no dia 04. Já a segunda frente fria só atingiu o sul do Estado no dia 31. A Figura 1 mostra que a passagem das frentes frias são acompanhadas por redução da temperatura média, aumento da pressão atmosférica e, em geral, ventos de quadrante sul. Outro sistema de destaque em janeiro foi o estabelecimento da Zona de Convergência de Umidade (ZCOU, Figura 2 c-d) que se estabeleceu do  dia 22 a 27 contribuindo para totais elevados de precipitação em Itajubá.

Com relação à nebulosidade (Figura 3), a média mensal da cobertura diária de nuvens foi de 46%. Os dias mais nebulosos, 04 e 24, estiveram associados com a passagem da frente fria e com a ZCOU, respectivamente.

O maior valor do Índice de Estresse Térmico (IET) por dia no mês de janeiro é mostrado na Figura 4. Detalhes sobre o IET são fornecidos no volume 2 (11) deste boletim. De forma geral, o IET serve como um guia para quem realiza atividades físicas, sendo que os valores de IET menores ou iguais a 25 indicam risco baixo à saúde, valores entre 26 e 33 risco moderado, já valores maiores do que 33, risco extremo. Considerando a série temporal do maior valor diário de IET, o menor valor registrado foi 23,8 (dia 23), o maior valor foi 30,3 (dia 11), a média mensal foi 28,4 e a média da hora de ocorrência do maior IET, 14:09 horas. Assim, recomenda-se a não realização de atividades físicas por cerca das 13:00 às 15:00 horas. É válido ressaltar que o IET decresce quando há alta cobertura de nuvens e temperaturas mais baixas e aumenta quando há condições atmosféricas opostas.

Com relação ao índice de aridez (IA; detalhes sobre esse índice são apresentados no volume 3 (04) deste boletim) este foi igual a 1,07 o que indica um clima úmido.

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para aqueles que tiverem interesse em saber em tempo real a evolução das variáveis atmosféricas em Itajubá e o sítio


aos leitores que tiverem interesse no monitoramento dos ciclones na América do Sul e a previsão climática sazonal nas diferentes regiões do país.




Figura 1 Variáveis atmosféricas medidas no mês de janeiro de 2015 na estação meteorológica automática localizada no campus da Universidade Federal de Itajubá (latitude 22º 24’ 46” e longitude 45º 27’06”): a) temperatura (oC) máxima diária (vermelho), temperatura mínima diária (azul) e média diária da temperatura do ar (verde) a 2 m de altura, b) média diária da pressão atmosférica ao nível médio do mar (hPa), c) direção predominante do vento a 2,5 m de altura; C indica calmaria, d) totais diários de precipitação (mm) contabilizados entre 00:10 e 24:00 h, e) média diária da umidade relativa (%) a 2 m de altura e f) média diária da intensidade do vento (m/s) a 2,5 m de altura.



  
Figura 2 Cartas sinóticas de superfície: (a-b) dias 04 e 31 de janeiro às 00 Z (21 horas local do dia anterior) mostrando a proximidade de frentes no sul de Minas Gerais e (c-d) dias 22 e 25 mostrando a localização da ZCOU. A linha azul com triângulos indica a localização de frente fria; já a linha com cores em vermelho e azul indica a ocorrência de frente estacionária.Fonte: GPT-CPTEC-INPE.



 


Figura 3 Cobertura de nuvens média diária na cidade de Itajubá no mês de janeiro de 2014.





Figura 4 Maior valor diário do Índice de Estresse Térmico na cidade de Itajubá no mês de janeiro de 2014.



terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Boletim Meteorológico Mensal da Unifei – Volume 4 – Número 12




As condições atmosféricas em Itajubá no mês de dezembro de 2014, medidas na estação meteorológica automática localizada na UNIFEI, são apresentadas na Figura 1. Neste mês, a temperatura média do ar oscilou entre 21,1ºC e 25,9°C (a média foi 23,1ºC). A maior temperatura máxima registrada foi 33,6ºC (dia 28) e a menor temperatura mínima foi 15,2ºC (no dia 02). As médias mensais da umidade relativa do ar e da intensidade do vento foram 76,2% e 0,33 m/s (1,2 km/h), respectivamente. A direção predominante do vento foi a nordeste. Em 19 dias do mês ocorreu precipitação totalizando 179,1 mm.

De acordo com as cartas sinóticas do CPTEC/INPE, apenas uma frente fria atuou no sul de Minas Gerais em dezembro (Figura 2a-c). Essa frente chegou no dia 23 em MG e se conectou com uma Zona de Convergência de Umidade (ZCOU) causando totais elevados de precipitação na região (Figura 1d). Como dezembro é um dos meses da estação chuvosa no sudeste do Brasil, grande parte da precipitação registrada em Itajubá esteve associada com aquecimento da superfície continental que favorece a ascendência do ar úmido formando nuvens e, também, com o processo de Zona de Convergência de Umidade (ZCOU), onde o episódio do dia 23 é mostrado na Figuras 2.

Com relação à nebulosidade (Figura 3), a média mensal da cobertura diária de nuvens foi de 52%. Os dias mais nebulosos foram de 9 a 13 e de 19 a 22 de dezembro (Figura 2). Nesses dias também ocorreu precipitação como mostrado na Figura 1d.

O maior valor do Índice de Estresse Térmico (IET) por dia no mês de outubro é mostrado na Figura 4. Detalhes sobre o IET são fornecidos no volume 2 (11) deste boletim. De forma geral, o IET serve como um guia para quem realiza atividades físicas, sendo que os valores de IET menores ou iguais a 25 indicam risco baixo à saúde, valores entre 26 e 33 risco moderado, já valores maiores do que 33 risco extremo. Considerando a série temporal do maior valor diário de IET, o menor valor registrado foi 23 (dia 13), o maior valor foi 29,5 (dia 26), a média mensal foi 27,1 e a média da hora de ocorrência do maior IET, 14:01 horas. Assim, recomenda-se a não realização de atividades físicas por cerca das 13:00 às 15:00 horas. É válido ressaltar que o IET decresce quando há alta cobertura de nuvens e temperaturas mais baixas e aumenta quando há condições atmosféricas opostas.

Com relação ao índice de aridez (IA; detalhes sobre esse índice são apresentados no volume 3 (04) deste boletim) este foi igual a 1,5 o que indica clima úmido.

Esse boletim deixa como sugestão o acesso aos sítios



para aqueles que tiverem interesse em saber em tempo real a evolução das variáveis atmosféricas em Itajubá e o sítio


aos leitores que tiverem interesse no monitoramento dos ciclones na América do Sul e a previsão climática sazonal nas diferentes regiões do país.


  

Figura 1.Variáveis atmosféricas medidas no mês de dezembro de 2014 na estação meteorológica automática localizada no campus da Universidade Federal de Itajubá (latitude 22º 24’ 46” e longitude 45º 27’06”): a) temperatura (oC) máxima diária (vermelho), temperatura mínima diária (azul) e média diária da temperatura do ar (verde) a 2 m de altura, b) média diária da pressão atmosférica ao nível médio do mar (hPa), c) direção predominante do vento a 2,5 m de altura; C indica calmaria, d) totais diários de precipitação (mm) contabilizados entre 00:10 e 24:00 h, e) média diária da umidade relativa (%) a 2 m de altura e f) média diária da intensidade do vento (m/s) a 2,5 m de altura.




  
Figura 2. Carta sinótica de superfície no mês de dezembro às 12Z (09 h local) do dia 23 mostrando a ocorrência de uma frente fria sobre o sul de Minas Gerais interagindo com uma Zona de Convergência de Umidade. A linha azul com triângulos indica a localização de frentes frias e a linha vermelha com semi-círculos indica a ocorrência de frentes quentes. Já a linha verde claro indica a posição da Zona de Convergência de Umidade que se estende da Amazônia ao sudeste do Brasil. Fonte: GPT-CPTEC-INPE.





Figura 3.Cobertura de nuvens média diária na cidade de Itajubá no mês de dezembro de 2014.






Figura 4. Maior valor diário do Índice de Estresse Térmico na cidade de Itajubá no mês de dezembro de 2014.


segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Boletim Meteorológico Mensal da Unifei – Volume 4 – Número 11

As condições atmosféricas em Itajubá no mês de novembro de 2014, medidas na estação meteorológica automática localizada na UNIFEI, são apresentadas na Figura 1. Neste mês, a temperatura média do ar oscilou entre 19,4ºC e 25,4°C (a média foi 22,6ºC). A maior temperatura máxima registrada foi 32,8ºC (dia 21) e a menor temperatura mínima foi 12,3ºC (no dia 16). As médias mensais da umidade relativa do ar e da intensidade do vento foram 72,7% e 0,49 m/s (1,7 km/h), respectivamente. A direção predominante do vento foi sul. Em 20 dias do mês ocorreu precipitação totalizando 138,2 mm.
  
De acordo com as cartas sinóticas do CPTEC/INPE, três frentes frias atuaram no sul de Minas Gerais em novembro (Figura 2a-c). Essas frentes chegaram no Estado nos dias 05, 14 e 23 e causaram queda de temperatura em Itajubá e precipitação (Figura 1d). Como novembro é um dos meses da estação chuvosa no sudeste do Brasil, grande parte da precipitação registrada em Itaubá esteve associada com aquecimento da superfície continental que favorece a ascendência do ar úmido formando nuvens e, também, com o processo de Zona de Convergência de Umidade (ZCOU), onde alguns casos estão ilustrados nas Figuras 2d-f.


Com relação à nebulosidade (Figura 3), a média mensal da cobertura diária de nuvens foi de 55%. Os dias mais nebulosos foram 05, 12, 23, 26 e 30 (Figura 2). Nesses dias também foram registrados precipitação como mostrado na Figura 1d.

O maior valor do Índice de Estresse Térmico (IET) por dia no mês de outubro é mostrado na Figura 4. Detalhes sobre o IET são fornecidos no volume 2 (11) deste boletim. De forma geral, o IET serve como um guia para quem realiza atividades físicas, sendo que os valores de IET menores ou iguais a 25 indicam risco baixo à saúde, valores entre 26 e 33 risco moderado, já valores maiores do que 33 risco extremo. Considerando a série temporal do maior valor diário de IET, o menor valor registrado foi 21,9 (dia 15), o maior valor foi 28,6 (dia 27), a média mensal foi 26,3 e a média da hora de ocorrência do maior IET, 13:45 horas. Assim, recomenda-se a não realização de atividades físicas por cerca das 13:00 às 15:00 horas. É válido ressaltar que o IET decresce quando há alta cobertura de nuvens e temperaturas mais baixas e aumenta quando há condições atmosféricas opostas.

Com relação ao índice de aridez (IA; detalhes sobre esse índice são apresentados no volume 3 (04) deste boletim) este foi igual a 1,3 o que indica clima úmido.

Esse boletim deixa como sugestão o acesso aos sítios



para aqueles que tiverem interesse em saber em tempo real a evolução das variáveis atmosféricas em Itajubá e o sítio


aos leitores que tiverem interesse no monitoramento dos ciclones na América do Sul e a previsão climática sazonal nas diferentes regiões do país.




Figura 1.Variáveis atmosféricas medidas no mês de novembro de 2014 na estação meteorológica automática localizada no campus da Universidade Federal de Itajubá (latitude 22º 24’ 46” e longitude 45º 27’06”): a) temperatura (oC) máxima diária (vermelho), temperatura mínima diária (azul) e média diária da temperatura do ar (verde) a 2 m de altura, b) média diária da pressão atmosférica ao nível médio do mar (hPa), c) direção predominante do vento a 2,5 m de altura; C indica calmaria, d) totais diários de precipitação (mm) contabilizados entre 00:10 e 24:00 h, e) média diária da umidade relativa (%) a 2 m de altura e f) média diária da intensidade do vento (m/s) a 2,5 m de altura.





Figura 2. Cartas sinóticas de superfície no mês de novembro às (a) 00Z (21 h local do dia anterior) do dia 06, (b) 12Z (09 h local) do dia 14 e (c) 12Z (09 h local) do dia 23 mostrando a ocorrência de frentes frias sobre o sul de Minas Gerais. A linha azul com triângulos indica a localização de frentes frias e a linha vermelha com semi-círculos indica a ocorrência de frentes quentes. Já as figuras (d) das 12Z (06 h local) do dia 15, (e) das 00Z (21 h local do dia anterior) do dia 25 e (f) das 12Z (06 h local) do dia 29 indicam a posição da Zona de Convergência de Umidade que se estende da Amazônia ao sudeste do Brasil. Fonte: GPT-CPTEC-INPE.




Figura 3.Cobertura de nuvens média diária na cidade de Itajubá no mês de novembro de 2014.




Figura 4. Maior valor diário do Índice de Estresse Térmico na cidade de Itajubá no mês de novembro de 2014.
  

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Boletim Meteorológico Mensal da Unifei – Volume 4 – Número 10

As condições atmosféricas em Itajubá no mês de outubro de 2014, medidas na estação meteorológica automática localizada na UNIFEI, são apresentadas na Figura 1. Neste mês, a temperatura média do ar oscilou entre 15,6ºC e 26,5°C (a média foi 21,9ºC). A maior temperatura máxima registrada foi 35,8ºC (dia 15) e a menor temperatura mínima foi 8,1ºC (no dia 06). As médias mensais da umidade relativa do ar e da intensidade do vento foram 63,04% e 0,6 m/s (2,17 km/h), respectivamente. A direção predominante do vento foi a sul. Em 07 dias do mês ocorreu precipitação totalizando 40,6 mm.

De acordo com as cartas sinóticas do CPTEC/INPE, duas frentes frias atuaram no sul de Minas Gerais em outubro (Figura 2a-b). Essas frentes chegaram no Estado nos dias 02 e 21 e no seu período pré-frontal, foram responsáveis por precipitação em Itajubá (Figura 1d). Já a precipitação registrada nos dias 17 e 19 estive relacionada com a formação de áreas de baixa pressão no sul do Estado e a precipitação dos dias 25 a 27 com uma Zona de Convergência de Umidade (Figura 2c).

Com relação à nebulosidade (Figura 3), a média mensal da cobertura diária de nuvens foi de 40%. Os dias mais nebulosos foram 01, 07, 20, 21 e de 25 a 27 (Figura 2). Nesses dias também foram registrados precipitação como mostrado na Figura 1d.

O maior valor do Índice de Estresse Térmico (IET) por dia no mês de outubro é mostrado na Figura 4. Detalhes sobre o IET são fornecidos no volume 2 (11) deste boletim. De forma geral, o IET serve como um guia para quem realiza atividades físicas, sendo que os valores de IET menores ou iguais a 25 indicam risco baixo à saúde, valores entre 26 e 33 risco moderado, já valores maiores do que 33 risco extremo. Considerando a série temporal do maior valor diário de IET, o menor valor registrado foi 18,7 (dia 04), o maior valor foi 29,3 (dia 18), a média mensal foi 25,1 e a média da hora de ocorrência do maior IET, 13:41 horas. Assim, recomenda-se a não realização de atividades físicas por cerca das 13:00 às 15:00 horas. É válido ressaltar que o IET decresce quando há alta cobertura de nuvens e temperaturas mais baixas e aumenta quando há condições atmosféricas opostas.

Com relação ao índice de aridez (IA; detalhes sobre esse índice são apresentados no volume 3 (04) deste boletim) este foi igual a 1,18, o que indica clima úmido.

Esse boletim deixa como sugestão o acesso aos sítios



para aqueles que tiverem interesse em saber em tempo real a evolução das variáveis atmosféricas em Itajubá e o sítio


aos leitores que tiverem interesse no monitoramento dos ciclones na América do Sul e a previsão climática sazonal nas diferentes regiões do país.



Figura 1.Variáveis atmosféricas medidas no mês de outubro de 2014 na estação meteorológica automática localizada no campus da Universidade Federal de Itajubá (latitude 22º 24’ 46” e longitude 45º 27’06”): a) temperatura (oC) máxima diária (vermelho), temperatura mínima diária (azul) e média diária da temperatura do ar (verde) a 2 m de altura, b) média diária da pressão atmosférica ao nível médio do mar (hPa), c) direção predominante do vento a 2,5 m de altura; C indica calmaria, d) totais diários de precipitação (mm) contabilizados entre 00:10 e 24:00 h, e) média diária da umidade relativa (%) a 2 m de altura e f) média diária da intensidade do vento (m/s) a 2,5 m de altura.




Figura 2. Cartas sinóticas de superfície às (a) 06Z (03 h local) do dia 02 de outubro e (b) 06Z (03 h local) do dia 21 de outubro mostrando a ocorrência de frentes frias sobre o sul de Minas Gerais. A linha azul com triângulos indica a localização de frentes frias e a linha vermelha com semi-círculos indica a ocorrência de frentes quentes. Já a figura (c) das 12Z (06 h local) do dia 26 de outubro indica a posição de uma Zona de Convergência de Umidade que se estende da Amazônia ao sudeste do Brasil. Fonte: GPT-CPTEC-INPE.



 Figura 3.Cobertura de nuvens média diária na cidade de Itajubá no mês de outubro de 2014.




Figura 4. Maior valor diário do Índice de Estresse Térmico na cidade de Itajubá no mês de outubro de 2014.

sábado, 18 de outubro de 2014

Boletim Meteorológico Mensal da Unifei – Volume 4 – Número 09




As condições atmosféricas em Itajubá no mês de setembro de 2014, medidas na estação meteorológica automática localizada na UNIFEI, são apresentadas na Figura 1. Neste mês, a temperatura média do ar oscilou entre 15,9ºC e 23,0°C (a média foi 20,2ºC). A maior temperatura máxima registrada foi 32,2ºC (dia 11) e a menor temperatura mínima foi 7,4ºC (no dia 06). As médias mensais da umidade relativa do ar e da intensidade do vento foram 67,32% e 0,38 m/s (1,37 km/h), respectivamente. A direção predominante do vento foi a norte. Em 12 dias do mês ocorreu recolhimento no pluviógrafo totalizando 88,6 mm.

De acordo com as cartas sinóticas do CPTEC/INPE, três frentes frias atuaram no sul de Minas Gerais em setembro (Figura 2). Essas frentes chegaram no estado nos dias 09, 16 e 21. A chuva registrada no dia 03 foi associada com o período pré-frontal da frente fria que chegou no sul de MG no dia 04. A segunda e terceira frente também promoveram precipitação na região (Figura 1d).

Com relação à nebulosidade (Figura 3), a média mensal da cobertura diária de nuvens foi de 38%. Os dias mais nebulosos foram 01, 08, 20, 21 e de 25 a 27 (Figura 2). Nesses dias também foram registrados precipitação como mostrado na Figura 1d.

O maior valor do Índice de Estresse Térmico (IET) por dia no mês de setembro é mostrado na Figura 4. Detalhes sobre o IET são fornecidos no volume 2 (11) deste boletim. De forma geral, o IET serve como um guia para quem realiza atividades físicas, sendo que os valores de IET menores ou iguais a 25 indicam risco baixo à saúde, valores entre 26 e 33 risco moderado, já valores maiores do que 33 risco extremo. Considerando a série temporal do maior valor diário de IET, o menor valor registrado foi 20,2 (dia 22), o maior valor foi 28,5 (dia 30), a média mensal foi 24,0 (esse valor tem que ser maior) e a média da hora de ocorrência do maior IET, 13:59 horas. Assim, recomenda-se a não realização de atividades físicas por cerca das 13:00 às 15:00 horas. É válido ressaltar que o IET decresce quando há alta cobertura de nuvens e temperaturas mais baixas e aumenta quando há condições atmosféricas opostas.

Com relação ao índice de aridez (IA; detalhes sobre esse índice são apresentados no volume 3 (04) deste boletim) este foi igual a 1,18, o que indica clima úmido.

Esse boletim deixa como sugestão o acesso aos sítios



para aqueles que tiverem interesse em saber em tempo real a evolução das variáveis atmosféricas em Itajubá e o sítio


aos leitores que tiverem interesse no monitoramento dos ciclones na América do Sul e a previsão climática sazonal nas diferentes regiões do país.

  

  
Figura 1.Variáveis atmosféricas medidas no mês de setembro de 2014 na estação meteorológica automática localizada no campus da Universidade Federal de Itajubá (latitude 22º 24’ 46” e longitude 45º 27’06”): a) temperatura (oC) máxima diária (vermelho), temperatura mínima diária (azul) e média diária da temperatura do ar (verde) a 2 m de altura, b) média diária da pressão atmosférica ao nível médio do mar (hPa), c) direção predominante do vento a 2,5 m de altura; C indica calmaria, d) totais diários de precipitação (mm) contabilizados entre 00:10 e 24:00 h, e) média diária da umidade relativa (%) a 2 m de altura e f) média diária da intensidade do vento (m/s) a 2,5 m de altura.
  
 

Figura 2. Cartas sinóticas de superfície às (a) 00Z (21 h local do dia anterior) do dia 04 de setembro, (b) 18Z (15 h local) do dia 16 de setembro e (c) 18Z (15 h local) do dia 21 de setembro mostrando a ocorrência de frentes frias sobre o sul de Minas Gerais. A linha azul com triângulos indica a localização de frentes frias e a linha vermelha com semi-círculos indica a ocorrência de frentes quentes.Fonte: GPT-CPTEC-INPE.




  
Figura 3.Cobertura de nuvens média diária na cidade de Itajubá no mês de setembro de 2014.




  
Figura 4. Maior valor diário do Índice de Estresse Térmico na cidade de Itajubá no mês de setembro de 2014.





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