sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Boletim Meteorológico Mensal da Unifei – Volume 4 – Número 07



As condições atmosféricas em Itajubá no mês de julho de 2014, medidas na estação meteorológica automática localizada na UNIFEI, são apresentadas na Figura 1. Neste mês, a temperatura média do ar oscilou entre 14,5ºC e 18,3°C (a média foi 16ºC). A maior temperatura máxima registrada foi 28,8ºC (dia 3) e a menor temperatura mínima foi 6,3ºC (nos dias 20 e 21). As médias mensais da umidade relativa do ar e da intensidade do vento foram 76,5% e0,29 m/s (1,05 km/h), respectivamente. A direção predominante do vento oscilou entre norte e noroeste. Em 09 dias do mês ocorreu recolhimento no pluviógrafo totalizando 58,2 mm.


De acordo com as cartas sinóticas do CPTEC/INPE,duas frentes frias atuaram no sul de Minas Gerais em julho (Figura 2). A primeira frente chegou no sul do estado no dia 19 e a segunda no dia 25. A chuva ocorrida nos dias 09, 24 e 25 (Figura 1d) estiveram associadas com esses sistemas frontais. Com exceção do dia 10, os baixos valores registrados no pluviógrafo nos demais dias mostrados na Figura 1dprovavelmente estiveram associados com ocorrência de orvalho.

Com relação à nebulosidade (Figura 3), a média mensal da cobertura diária de nuvens foi de 32%. Os dias mais nebulosos foram 07, 10, 18 e de 25 a 27; sendo que 18 e 25 a 27tiveram nebulosidade relacionada à frente fria (Figura 2).

O maior valor do Índice de Estresse Térmico (IET) por dia no mês de julho é mostrado na Figura 4. Detalhes sobre o IET são fornecidos no volume 2 (11) deste boletim. De forma geral, o IET serve como um guia para quem realiza atividades físicas, sendo que os valores de IET menores ou iguais a 25 indicam risco baixo à saúde, valores entre 26 e 33 risco moderado, já valores maiores do que 33 risco extremo. Considerando a série temporal do maior valor diário de IET, o menor valor registrado foi 16,7(dia 25), o maior valor foi 23,3 (dia 3), a média mensal foi 20,4 e a média da hora de ocorrência do maior IET, 14:00 horas. Assim, recomenda-se a não realização de atividades físicas por cerca das 13:00 às 15:00 horas. É válido ressaltar que o IET decresce quando há alta cobertura de nuvens e temperaturas mais baixas e aumenta quando há condições atmosféricas opostas.

Com relação ao índice de aridez (IA; detalhes sobre esse índice são apresentados no volume 3 (04) deste boletim) este foi igual a 1,38.

Esse boletim deixa como sugestão o acesso aos sítios



para aqueles que tiverem interesse em saber em tempo real a evolução das variáveis atmosféricas em Itajubá e o sítio


aos leitores que tiverem interesse no monitoramento dos ciclones na América do Sul e a previsão climática sazonal nas diferentes regiões do país.




Figura 1.Variáveis atmosféricas medidas no mês de julho de 2014 na estação meteorológica automática localizada no campus da Universidade Federal de Itajubá (latitude 22º 24’ 46” e longitude 45º 27’06”): a) temperatura (oC) máxima diária (vermelho), temperatura mínima diária (azul) e média diária da temperatura do ar (verde) a 2 m de altura, b) média diária da pressão atmosférica ao nível médio do mar (hPa), c) direção predominante do vento a 2,5 m de altura; C indica calmaria, d) totais diários de precipitação (mm) contabilizados entre 00:10 e 24:00 h, e) média diária da umidade relativa (%) a 2 m de altura e f) média diária da intensidade do vento (m/s) a 2,5 m de altura. 
Figura 2 Cartas sinóticas de superfície às (a) 00Z (21 h local do dia anterior) do dia 19 de julho e (b) 06Z (03 h local) do dia 25 de julho e mostrando a ocorrência de frentes frias sobre o sul de Minas Gerais. A linha azul com triângulos indica a localização de frentes frias e a linha vermelha com semi-círculos indica a ocorrência de frentes quentes.Fonte: GPT-CPTEC-INPE.




  
Figura 3.Cobertura de nuvens média diária na cidade de Itajubá no mês de julho de 2014.



                            


Figura 4. Maior valor diário do Índice de Estresse Térmico na cidade de Itajubá no mês de julho de 2014.


segunda-feira, 7 de julho de 2014

Boletim Meteorológico Mensal da Unifei – Volume 4 – Número 06



As condições atmosféricas em Itajubá no mês de junho de 2014, medidas na estação meteorológica automática localizada na UNIFEI, são apresentadas na Figura 1. Neste mês, a temperatura média do ar oscilou entre 13,9ºC e 19,7°C (a média foi 17ºC). A maior temperatura máxima registrada foi 28ºC (dia 7) e a menor temperatura mínima foi 7,5ºC (dia 4). As médias mensais da umidade relativa do ar e da intensidade do vento foram 78,5% e 0,21 m/s (0,77 km/h), respectivamente. A direção predominante do vento foi a noroeste. Em 14 dias do mês ocorreu recolhimento no pluviógrafo totalizando 30,2 mm.

De acordo com as cartas sinóticas do CPTEC/INPE, três frentes frias atuaram no sul de Minas Gerais em junho (Figura 2). A primeira frente chegou no sul do estado no dia 02 às 18Z, contribuindo para ocorrência de chuva (Figura 1.d). A segunda frente foi registrada no dia 19 às 06Z e também produziu chuva. Já a frente do dia 19 às 18Z contribuiu apenas para o aumento da nebulosidade na região (Figura 3). Os baixos valores registrados no pluviógrafo nos demais dias mostrados na Figura 1.d provavelmente estiveram associados com ocorrência de orvalho.

Com relação à nebulosidade (Figura 3), a média mensal da cobertura diária de nuvens foi de 35%. Os dias mais nebulosos foram de 01 e 30 de junho e estiveram associados com a passagem de duas frentes frias como mostrado na Figura 2.

O maior valor do Índice de Estresse Térmico (IET) por dia no mês de junho é mostrado na Figura 4. Detalhes sobre o IET são fornecidos no volume 2 (11) deste boletim. De forma geral, o IET serve como um guia para quem realiza atividades físicas, sendo que os valores de IET menores ou iguais a 25 indicam risco baixo à saúde, valores entre 26 e 33 risco moderado, já valores maiores do que 33 risco extremo. Considerando a série temporal do maior valor diário de IET, o menor valor registrado foi 18,7(dia 20), o maior valor foi 24,2 (dia 7), a média mensal foi 22,1 e a média da hora de ocorrência do maior IET, 13:43 horas. Assim, recomenda-se a não realização de atividades físicas por cerca das 13:00 às 15:00 horas. É válido ressaltar que o IET decresce quando há alta cobertura de nuvens e temperaturas mais baixas e aumenta quando há condições atmosféricas opostas.

Com relação ao índice de aridez (IA; detalhes sobre esse índice são apresentados no volume 3 (04) deste boletim) este foi igual a 0,66 o que indica um clima sub-úmido úmido.

Esse boletim deixa como sugestão o acesso aos sítios



para aqueles que tiverem interesse em saber em tempo real a evolução das variáveis atmosféricas em Itajubá e o sítio


aos leitores que tiverem interesse no monitoramento dos ciclones na América do Sul e a previsão climática sazonal nas diferentes regiões do país.






Figura 1.Variáveis atmosféricas medidas no mês de junho de 2014 na estação meteorológica automática localizada no campus da Universidade Federal de Itajubá (latitude 22º 24’ 46” e longitude 45º 27’06”): a) temperatura (oC) máxima diária (vermelho), temperatura mínima diária (azul) e média diária da temperatura do ar (verde) a 2 m de altura, b) média diária da pressão atmosférica ao nível médio do mar (hPa), c) direção predominante do vento a 2,5 m de altura; C indica calmaria, d) totais diários de precipitação (mm) contabilizados entre 00:10 e 24:00 h, e) média diária da umidade relativa (%) a 2 m de altura e f) média diária da intensidade do vento (m/s) a 2,5 m de altura.



Figura 2 Cartas sinóticas de superfície às (a) 18Z (15 h local) do dia 02 de junho,(b) 06Z (03 h local) do dia 19 de junho e (c) 18Z (15 h local) do dia 29 de junho de 2014 mostrando a ocorrência de frentes frias sobre o sul de Minas Gerais.A linha azul com triângulos indica a localização de frentes frias e a linha vermelha com semi-círculos indica a ocorrência de frente quente.Fonte: GPT-CPTEC-INPE.






Figura 3.Cobertura de nuvens média diária na cidade de Itajubá no mês de junho de 2014.






Figura 4. Maior valor diário do Índice de Estresse Térmico na cidade de Itajubá no mês de junho de 2014.


domingo, 15 de junho de 2014

Boletim Meteorológico Mensal da Unifei – Volume 4 – Número 05



As condições atmosféricas em Itajubá no mês de maio de 2014, medidas na estação meteorológica automática localizada na UNIFEI, são apresentadas na Figura 1. Neste mês, a temperatura média do ar oscilou entre 14,9ºC e 20°C (a média foi 17,8ºC). A maior temperatura máxima registrada foi 28,5ºC (nos dias 2 e 8) e a menor temperatura mínima foi 8,4ºC (dia 12). As médias mensais da umidade relativa do ar e da intensidade do vento foram 75,8% e 0,23 m/s (0,83 km/h), respectivamente. A direção predominante do vento foi a noroeste. Em 10 dias do mês ocorreu precipitação totalizando 33,8 mm.

De acordo com as cartas sinóticas do CPTEC/INPE, três frentes frias atuaram no sul de Minas Gerais em maio(Figura 2). A primeira frente chegou no sul do estado às 00 Z do dia 10, mas não contribuiu para ocorrência de chuva. Já as outras duas frentes (que chegaram no dia 24 e 26 de maio, respectivamente) propiciaram chuva como mostra a Figura 1d. A precipitação registrada no dia 18 foi decorrente de convergência dos ventos sobre o sul de MG.

Com relação à nebulosidade (Figura 3), a média mensal da cobertura diária de nuvens foi de 35%. Os dias mais nebulosos (foram de 23 a 26 de maio) estiveram associados com a passagem de duas frentes frias como mostrado na Figura 2.

O maior valor do Índice de Estresse Térmico (IET) por dia no mês de maio é mostrado na Figura 4. Detalhes sobre o IET são fornecidos no volume 2 (11) deste boletim. De forma geral, o IET serve como um guia para quem realiza atividades físicas, sendo que os valores de IET menores ou iguais a 25 indicam risco baixo à saúde, valores entre 26 e 33 risco moderado, já valores maiores do que 33, risco extremo. Considerando a série temporal do maior valor diário de IET, o menor valor registrado foi 19,7(dia 27), o maior valor foi 24,2 (dia 6), a média mensal foi 22,3 e a média da hora de ocorrência do maior IET, 14:01 horas. Assim, recomenda-se a não realização de atividades físicas por cerca das 13:00 às 15:00 horas. É válido ressaltar que o IET decresce quando há alta cobertura de nuvens e temperaturas mais baixas e aumenta quando há condições atmosféricas opostas.

Com relação ao índice de aridez (IA; detalhes sobre esse índice são apresentados no volume 3 (04) deste boletim) este foi igual a 0,62 o que indica um clima sub-úmido seco.

Esse boletim deixa como sugestão o acesso aos sítios



para aqueles que tiverem interesse em saber em tempo real a evolução das variáveis atmosféricas em Itajubá e o sítio


aos leitores que tiverem interesse no monitoramento dos ciclones na América do Sul e a previsão climática sazonal nas diferentes regiões do país.






Figura 1 Variáveis atmosféricas medidas no mês de maio de 2014 na estação meteorológica automática localizada no campus da Universidade Federal de Itajubá (latitude 22º 24’ 46” e longitude 45º 27’06”): a) temperatura (oC) máxima diária (vermelho), temperatura mínima diária (azul) e média diária da temperatura do ar (verde) a 2 m de altura, b) média diária da pressão atmosférica ao nível médio do mar (hPa), c) direção predominante do vento a 2,5 m de altura; C indica calmaria, d) totais diários de precipitação (mm) contabilizados entre 00:10 e 24:00 h, e) média diária da umidade relativa (%) a 2 m de altura e f) média diária da intensidade do vento (m/s) a 2,5 m de altura.

 Figura 2 Cartas sinóticas de superfície às (a) 00Z (09 h local do dia anterior) do dia 10 de maio,(b) 06Z (03 h local) do dia 24 de maio e (c) 18Z (15 h local) do dia 26 de maio de 2014 mostrando a ocorrência de frentes frias sobre o sul de Minas Gerais. A linha azul com triângulos indica a localização de frentes frias e a linha vermelha com semi-círculos indica a ocorrência de frente quente. Fonte: GPT-CPTEC-INPE.






 Figura 3. Cobertura de nuvens média diária na cidade de Itajubá no mês de maio de 2014.






Figura 4. Maior valor diário do Índice de Estresse Térmico na cidade de Itajubá no mês de maio de 2014.






domingo, 18 de maio de 2014

Boletim Meteorológico Mensal da Unifei – Volume 4 – Número 04

As condições atmosféricas em Itajubá no mês de abril de 2014, medidas na estação meteorológica automática localizada na UNIFEI, são apresentadas na Figura 1. Neste mês, a temperatura média do ar oscilou entre 14,6ºC e 24,1°C (a média foi 20,9ºC). A maior temperatura máxima registrada foi 32,2ºC (dia 10) e a menor temperatura mínima foi 7,3ºC (dia 30). As médias mensais da umidade relativa do ar e da intensidade do vento foram 75,4% e 0,32 m/s (1,18 km/h), respectivamente. A direção predominante do vento oscilou entre norte (10 dias) e noroeste (8 dias). Em 13 dias do mês ocorreu recolhimento no pluviógrafo totalizando 40,6mm.

De acordo com as cartas sinóticas do CPTEC/INPE, duas frentes frias atuaram sobre o sul de Minas Gerais (dias 15 e 25 de abril). A chuva registrada entre os dias 12 a 16 de abril esteve associada com condições pré e pós frontal da frente que chegou em MG no dia 15 bem como a atuação de uma Zona de Convergência de Umidade no dia 14 (Figura 2a). Uma ZCOU também contribuiu para a precipitação no dia 24 (Figura 2b). Nos dias 01 a 03 os totais registrados estiveram associados com orvalho.

Com relação à nebulosidade (Figura 3), a média mensal da cobertura diária de nuvens foi de 37%. Os dias mais nebulosos também estiveram associados com os de precipitação.

O maior valor do Índice de Estresse Térmico (IET) por dia no mês de abril é mostrado na Figura 4. Detalhes sobre o IET são fornecidos no volume 2 (11) deste boletim. De forma geral, o IET serve como um guia para quem realiza atividades físicas, sendo que os valores de IET menores ou iguais a 25 indicam risco baixo à saúde, valores entre 26 e 33 risco moderado, já valores maiores do que 33, risco extremo. Considerando a série temporal do maior valor diário de IET, o menor valor registrado foi 19,33 (dia 29), o maior valor foi 28 (dia 1), a média mensal foi 24,9 e a média da hora de ocorrência do maior IET, 13:19 horas. Assim, recomenda-se a não realização de atividades físicas por cerca das 13:00 às 15:00 horas. É válido ressaltar que o IET decresce quando há alta cobertura de nuvens e temperaturas mais baixas e aumenta quando há condições atmosféricas opostas.


Com relação ao índice de aridez (IA; detalhes sobre esse índice são apresentados no volume 3 (04) deste boletim) este foi igual a 0,52 o que indica um clima sub úmido (seco).

Esse boletim deixa como sugestão o acesso aos sítios



para aqueles que tiverem interesse em saber em tempo real a evolução das variáveis atmosféricas em Itajubá e o sítio


aos leitores que tiverem interesse no monitoramento dos ciclones na América do Sul e a previsão climática sazonal nas diferentes regiões do país.





Figura 1 Variáveis atmosféricas medidas no mês de abril de 2014 na estação meteorológica automática localizada no campus da Universidade Federal de Itajubá (latitude 22º 24’ 46” e longitude 45º 27’06”): a) temperatura (oC) máxima diária (vermelho), temperatura mínima diária (azul) e média diária da temperatura do ar (verde) a 2 m de altura, b) média diária da pressão atmosférica ao nível médio do mar (hPa), c) direção predominante do vento a 2,5 m de altura; C indica calmaria, d) totais diários de precipitação (mm) contabilizados entre 00:10 e 24:00 h, e) média diária da umidade relativa (%) a 2 m de altura e f) média diária da intensidade do vento (m/s) a 2,5 m de altura.


 
Figura 2 Cartas sinóticas de superfície dos dias 14 de abril de 2014 as 18 Z (15 horas local) e 24 de abril de 2014 as 06 Z (03 horas local) indicando a ocorrência de zona de convergência de umidade entre o sul da Amazônia e o Atlântico Sudoeste (e atravessando o sul de Minas Gerais). Nas cartas, a linha azul com triângulos indica a localização de frente fria; já a linha com cores em vermelho indica a localização de frente quente. Fonte: GPT-CPTEC-INPE.



 Figura 3 Cobertura de nuvens média diária na cidade de Itajubá no mês de abril de 2014.


  
   
Figura 4. Maior valor diário do Índice de Estresse Térmico na cidade de Itajubá no mês de abril de 2014.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Boletim Meteorológico Mensal da Unifei – Volume 4 – Número 03

As condições atmosféricas em Itajubá no mês de março de 2014, medidas na estação meteorológica automática localizada na UNIFEI, são apresentadas na Figura 1. Neste mês, a temperatura média do ar oscilou entre 24,3ºC e 21,2°C (a média foi 22,8ºC). A maior temperatura máxima registrada foi 32,2ºC (dia16) e a menor temperatura mínima foi 13,7ºC (dia 25). As médias mensais da umidade relativa do ar e da intensidade do vento foram 75,7% e 0,35 m/s (1,26 km/h), respectivamente. A direção predominante do vento foi a norte. Em 15 dias do mês ocorreu recolhimento no pluviógrafo totalizando 89,2 mm.

De acordo com as cartas sinóticas do CPTEC/INPE, nenhuma frente fria passou sobre o sul de Minas em março. A chuva registrada no mês esteve associada com regiões de convergência de umidade(Figura 2).

Com relação à nebulosidade (Figura 3), a média mensal da cobertura diária de nuvens foi de 42%. Os dias mais nebulosos (05 07 21 e 31)estiveram associados também com precipitação.

O maior valor do Índice de Estresse Térmico (IET) por dia no mês de março é mostrado na Figura 4. Detalhes sobre o IET são fornecidos no volume 2 (11) deste boletim. De forma geral, o IET serve como um guia para quem realiza atividades físicas, sendo que os valores de IET menores ou iguais a 25 indicam risco baixo à saúde, valores entre 26 e 33 risco moderado, já valores maiores do que 33, risco extremo. Considerando a série temporal do maior valor diário de IET, o menor valor registrado foi 24,93 (dia 7), o maior valor foi 28,3 (dia 6), a média mensal foi 26,9 e a média da hora de ocorrência do maior IET, 13:21 horas. Assim, recomenda-se a não realização de atividades físicas por cerca das 13:00 às 15:00 horas. É válido ressaltar que o IET decresce quando há alta cobertura de nuvens e temperaturas mais baixas e aumenta quando há condições atmosféricas opostas.

Com relação ao índice de aridez (IA; detalhes sobre esse índice são apresentados no volume 3 (04) deste boletim) este foi igual a 0,87 o que indica um clima sub úmido (úmido).

Esse boletim deixa como sugestão o acesso aos sítios



para aqueles que tiverem interesse em saber em tempo real a evolução das variáveis atmosféricas em Itajubá e o sítio



aos leitores que tiverem interesse no monitoramento dos ciclones na América do Sul e a previsão climática sazonal nas diferentes regiões do país.

Figura 1. Variáveis atmosféricas medidas no mês de março de 2014 na estação meteorológica automática localizada no campus da Universidade Federal de Itajubá (latitude 22º 24’ 46” e longitude 45º 27’06”): a) temperatura (oC) máxima diária (vermelho), temperatura mínima diária (azul) e média diária da temperatura do ar (verde) a 2 m de altura, b) média diária da pressão atmosférica ao nível médio do mar (hPa), c) direção predominante do vento a 2,5 m de altura; C indica calmaria, d) totais diários de precipitação (mm) contabilizados entre 00:10 e 24:00 h, e) média diária da umidade relativa (%) a 2 m de altura e f) média diária da intensidade do vento (m/s) a 2,5 m de altura.







Figura 2. Cartas sinótica de superfície: dia 07 de março de 2014 às 18 Z (15 horas local)indicando a ocorrência de uma zona de convergência de umidade entre Mato Grosso e o sul de Minas Gerais (linha verde). A linha azul com triângulos indica a localização de frente fria; já a linha com cores em vermelho indica a localização de frente quente.Fonte: GPT-CPTEC-INPE.

Figura 3. Cobertura de nuvens média diária na cidade de Itajubá no mês de março de 2014.
 
Figura 4. Maior valor diário do Índice de Estresse Térmico na cidade de Itajubá no mês de março de 2014.




sexta-feira, 21 de março de 2014

Boletim Meteorológico Mensal da Unifei – Volume 4 – Número 02

As condições atmosféricas em Itajubá no mês de fevereirode 2014, medidas na estação meteorológica automática localizada na UNIFEI, são apresentadas na Figura 1. Neste mês, a temperatura média do ar oscilou entre 21,3ºC e 26,0°C (a média foi 24,0ºC). A maior temperatura máxima registrada foi 34,5ºC (dia4) e a menor temperatura mínima foi 14,4ºC (dia 19). As médias mensais da umidade relativa do ar e da intensidade do vento foram 69,6% e0,37 m/s (1,35 km/h), respectivamente. A direção predominante do vento foi a norte. Em 9 dias do mês ocorreu precipitação totalizando 79,2mm.

De acordo com as cartas sinóticas do CPTEC/INPE, nenhuma frente fria esteve presente no sul de Minas Gerais em fevereiro. Entretanto, uma frente estacionária localizada no litoral de São Paulo se conectou a uma Zona de Convergência de Umidade (ZCOU; Figura 2a) entre o centro-oeste e sudeste do Brasil ocasionando chuvas em Itajubá entre 15 e 17 de fevereiro. No dia 28 de fevereiro a precipitação também esteve relacionada com uma ZCOU (Figura 2b).Já a chuva registrada nos dias 02, 03, 04, 05 e 07 de fevereiro foi propiciada pelo aquecimento diurno da superfície que favoreceu a atividade convectiva.

Com relação à nebulosidade (Figura 3), a média mensal da cobertura diária de nuvens foi de 41%. Os dias mais nebulosos (15, 16, 17 e 28) estiveram associados com a ZCOU mostrada na Figura 2.

O maior valor do Índice de Estresse Térmico (IET) por dia no mês de fevereiro é mostrado na Figura 4. Detalhes sobre o IET são fornecidos no volume 2 (11) deste boletim. De forma geral, o IET serve como um guia para quem realiza atividades físicas, sendo que os valores de IET menores ou iguais a 25 indicam risco baixo à saúde, valores entre 26 e 33 risco moderado, já valores maiores do que 33, risco extremo. Considerando a série temporal do maior valor diário de IET, o menor valor registrado foi 24,4 (dia 6), o maior valor foi 29,6 (dia 5), a média mensal foi 27,7 e a média da hora de ocorrência do maior IET, 14:02horas. Assim, recomenda-se a não realização de atividades físicas por cerca das 13:00 às 15:00 horas. É válido ressaltar que o IET decresce quando há alta cobertura de nuvens e temperaturas mais baixas e aumenta quando há condições atmosféricas opostas.

Com relação ao índice de aridez (IA; detalhes sobre esse índice são apresentados no volume 3 (04) deste boletim) este foi igual a 0,68 o que indica um clima sub-úmidoúmido. Esse valor é menor do que o esperado para fevereiro. Tal fato ocorreu porque um sistema de alta pressão entre o leste do Brasil e Atlântico Sul desfavoreceu as condições propícias à chuva.

Esse boletim deixa como sugestão o acesso aos sítios



para aqueles que tiverem interesse em saber em tempo real a evolução das variáveis atmosféricas em Itajubá e o sítio



aos leitores que tiverem interesse no monitoramento dos ciclones na América do Sul e a previsão climática sazonal nas diferentes regiões do país.



Figura 1 Variáveis atmosféricas medidas no mês de fevereiro de 2014 na estação meteorológica automática localizada no campus da Universidade Federal de Itajubá (latitude 22º 24’ 46” e longitude 45º 27’06”): a) temperatura (oC) máxima diária (vermelho), temperatura mínima diária (azul) e média diária da temperatura do ar (verde) a 2 m de altura, b) média diária da pressão atmosférica ao nível médio do mar (hPa), c) direção predominante do vento a 2,5 m de altura; C indica calmaria, d) totais diários de precipitação (mm) contabilizados entre 00:10 e 24:00 h, e) média diária da umidade relativa (%) a 2 m de altura e f) média diária da intensidade do vento (m/s) a 2,5 m de altura. 



Figura 2 Cartas sinóticas de superfície às 18 Z (15 h local) dos dias 15 e 28 de fevereiro de 2014. A linha hachurada em ciano indica a localização da Zona de Convergência de Umidade (ZCOU). Já a linha azul com triângulos indica a localização de frentes frias e a linha com cores em vermelho e azul indica a ocorrência de frente estacionária.Fonte: GPT-CPTEC-INPE.





Figura 3 Cobertura de nuvens média diária na cidade de Itajubá no mês defevereiro de 2014.






 Figura 4Maior valor diário do Índice de Estresse Térmico na cidade de Itajubá no mês de fevereiro de 2014.


terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Boletim Meteorológico Mensal da Unifei – Volume 4 – Número 01



As condições atmosféricas em Itajubá no mês de janeiro de 2014, medidas na estação meteorológica automática localizada na UNIFEI, são apresentadas na Figura 1. Neste mês, a temperatura média do ar oscilou entre 21,2ºC e 26,1ºC (a média foi 23,8ºC). A maior temperatura máxima registrada foi 34,1ºC (dia 3) e a menor temperatura mínima foi 15,3ºC (dia 29). As médias mensais da umidade relativa do ar e da intensidade do vento foram 73,1% e 0,32 m/s (1,16 km/h), respectivamente. A direção predominante do vento foi a norte. Em 12 dias do mês ocorreu precipitação totalizando 83,6 mm.

De acordo com as cartas sinóticas do GPT/CPTEC/INPE, nenhuma frente fria atuou no sul de Minas Gerais em janeiro. A chuva registrada em Itajubá no referido mês esteve associada à convecção devido ao aquecimento radiativo da superfície e, em alguns dias, também por sistemas de baixa pressão no oceano Atlântico que ajudaram a canalizar o escoamento sobre o sul do estado. Exemplos desses sistemas são mostrados na Figura 2.

Com relação à nebulosidade (Figura 3), a média mensal da cobertura diária de nuvens foi de 41%. Os dias mais nebulosos foram os que tiveram precipitação (Figura 1d).

O maior valor do Índice de Estresse Térmico (IET) por dia no mês de janeiro é mostrado na Figura 4. Detalhes sobre o IET são fornecidos no volume 2 (11) deste boletim. De forma geral, o IET serve como um guia para quem realiza atividades físicas, sendo que os valores de IET menores ou iguais a 25 indicam risco baixo à saúde, valores entre 26 e 33 risco moderado, já valores maiores do que 33, risco extremo. Considerando a série temporal do maior valor diário de IET, o menor valor registrado foi 23,01 (dia 6), o maior valor foi 30,74 (dia 3), a média mensal foi 28,34 e a média da hora de ocorrência do maior IET, 13:23 horas. Assim, recomenda-se a não realização de atividades físicas por cerca das 13:00 às 15:00 horas. É válido ressaltar que o IET decresce quando há alta cobertura de nuvens e temperaturas mais baixas e aumenta quando há condições atmosféricas opostas.

Com relação ao índice de aridez (IA; detalhes sobre esse índice são apresentados no volume 3 (04) deste boletim, este foi igual a 0,68 o que indica um clima sub úmido (úmido). Esse valor está mais baixo do que o esperado para janeiro.

Esse boletim deixa como sugestão o acesso aos sítios



para aqueles que tiverem interesse em saber em tempo real a evolução das variáveis atmosféricas em Itajubá e o sítio


aos leitores que tiverem interesse no monitoramento dos ciclones na América do Sul e a previsão climática sazonal nas diferentes regiões do país.




                                        

  Figura 1 Variáveis atmosféricas medidas no mês de janeiro de 2014 na estação meteorológica automática localizada no campus da Universidade Federal de Itajubá (latitude 22º 24’ 46” e longitude 45º 27’06”): a) temperatura (oC) máxima diária (vermelho), temperatura mínima diária (azul) e média diária da temperatura do ar (verde) a 2 m de altura, b) média diária da pressão atmosférica ao nível médio do mar (hPa), c) direção predominante do vento a 2,5 m de altura; C indica calmaria, d) totais diários de precipitação (mm) contabilizados entre 00:10 e 24:00 h, e) média diária da umidade relativa (%) a 2 m de altura e f) média diária da intensidade do vento (m/s) a 2,5 m de altura.




Figura 2 Cartas sinóticas de superfície das 06 Z (03 horas local): dias (a) 04 de janeiro indicando um cavado invertido sobre o sul de Minas Gerais e uma frente no oceano Atlântico, (b) dia 21 de janeiro e dia 25 de janeiro mostrando um ciclone no litoral do sudeste do Brasil. A linha azul com triângulos indica a localização de frente fria; já a linha com cores em vermelho e azul indica a ocorrência de frente estacionária. Fonte: GPT-CPTEC-INPE.



                                      

Figura 3 Cobertura de nuvens média diária na cidade de Itajubá no mês de janeiro de 2014.




 Figura 4 Maior valor diário do Índice de Estresse Térmico na cidade de Itajubá no mês de janeiro de 2014.


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