quarta-feira, 2 de junho de 2021

Boletim Meteorológico Mensal da Unifei - Volume 11 - Número 01

As condições atmosféricas em Itajubá no mês de janeiro de 2021, medidas na estação meteorológica automática localizada na UNIFEI, são apresentadas na Figura 1. A estação sofreu uma invasão de formigas no início do mês, o que distorceu os dados de precipitação e vento médio entre os dias 1 e 19; devido à manutenção necessária para limpeza dos equipamentos, a estação ficou sem reportar dados entre os dias 11 e 19. Portanto, não foi possível obter as médias de temperatura e umidade relativa do ar, vento, radiação solar e pressão atmosférica. Contudo foram utilizados dados de precipitação da estação pluviométrica automática do CEMADEN (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais) localizada no bairro Estiva, local próximo de onde a estação meteorológica está instalada. Durante o mês, foram 163,6 mm, o que corresponde a 66,3% da média. Com base em dados observados pelo INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), as temperaturas estiveram pouco acima da média durante o mês de janeiro no sul de Minas Gerais.

Ao longo do mês de janeiro de 2021, duas frentes frias passaram pelo sul de Minas Gerais ou pelo litoral de São Paulo e Rio de Janeiro, sendo que apenas uma causou mudanças mais significativas no tempo em Itajubá. Entre os dias 2 e 4 atuou a primeira frente fria no litoral de São Paulo e Rio de Janeiro (Figura 2), com a entrada de uma alta pressão pós-frontal que fez as temperaturas caírem durante a madrugada; no dia 4 fez 15,1°C. No dia 13 houve um acumulado expressivo de chuva, com 83,8 mm, mais da metade da chuva acumulada durante todo o mês; a chuva foi provocada por forte instabilidade atmosférica, calor e alta umidade, mas sem sistemas sinóticos dignos de nota. A segunda frente fria passou também pelo litoral entre os dias 19 e 20 (Figura 3), sem causar mudanças no tempo no sul de Minas Gerais. Nos últimos dias do mês predominaram condições de estabilidade, com temperaturas altas, pouca nebulosidade e umidade relativa do ar mais baixa, devido a um intenso e anômalo VCAN (Vórtice Ciclônico de Altos Níveis) que atuou sobre a região Sudeste do Brasil, mantendo a umidade concentrada entre o Centro-Oeste e Sul do país (Figura 4).

Devido à quantidade insuficiente de dados por conta da manutenção da estação meteorológica, não foi possível obter dados de nebulosidade, IET e índice de aridez para o mês de janeiro.

Para aqueles que tiverem interesse em saber em tempo real a evolução das variáveis atmosféricas em Itajubá, esse boletim deixa como sugestão o acesso aos sites:

http://meteorologia.unifei.edu.br 

https://www.wunderground.com/personal-weather-station/dashboard?ID=IITAJUB5 

Aos leitores que tiverem interesse no monitoramento dos ciclones na América do Sul e a previsão climática sazonal nas diferentes regiões do país, sugerimos o acesso à página:

www.grec.iag.usp.br

Figura 1 Variáveis atmosféricas observadas no mês de janeiro de 2021 na estação meteorológica automática localizada no campus da Universidade Federal de Itajubá (latitude 22º 24’ 46” e longitude 45º 27’06”) e na estação pluviométrica do Cemaden localizada no bairro Estiva: a) temperatura (°C) máxima diária (vermelho), temperatura mínima diária (azul) e média diária da temperatura do ar (verde) a 2 m de altura, b) precipitação acumulada diária (mm) entre as 00:00 e 23:59; c) umidade relativa do ar média diária (%); d) pressão atmosférica média diária (hPa).

Figura 2 Frente fria no litoral norte do Rio de Janeiro (Imagens de 03/01/2021 06Z canal 10,35 µm do satélite GOES-16). Fonte: GPT-CPTEC-INPE.

Figura 3 Frente semi-estacionária entre o litoral do Paraná e São Paulo (Imagens de 20/01/2021 00Z; canal 10,35µm do satélite GOES-16). Fonte: GPT-CPTEC-INPE.

Figura 4 VCAN centrado entre o Piauí e Minas Gerais, visível pelas imagens de vapor d’água (Imagens de 23/01/2021 18Z; canal 6,2µm do satélite GOES-16). Fonte: GPT-CPTEC-INPE.

Autores: Vinícius Henrique Lucyrio de Lima e Michelle Simões Reboita.

quinta-feira, 25 de março de 2021

Boletim Meteorológico Mensal da Unifei - Volume 10 - Número 12

As condições atmosféricas em Itajubá no mês de dezembro de 2020, medidas na estação meteorológica automática localizada na UNIFEI, são apresentadas na Figura 1. Neste mês, a temperatura média do ar oscilou entre 18,1°C e 25,5°C (a média foi 21,9°C). As médias de temperaturas mínimas e máximas foram, respectivamente, 17,8°C e 28,1°C (anomalias de -0,3 e -1,3°C, respectivamente), abaixo da média para o mês. A maior temperatura máxima registrada foi 31,7ºC (dia 4), e a menor temperatura mínima foi 15,8ºC (dia 28). As médias mensais da umidade relativa do ar e da intensidade do vento foram 82,6% e 0,57 m/s (2,03 km/h), respectivamente. No mês de dezembro a direção predominante do vento foi a Nordeste. Houve 24 dias com precipitação, totalizando 394,2 mm (205,7% da média). Os desvios calculados aqui provêm das médias da estação desde abril de 2010.

Durante dezembro de 2020 duas frentes frias atuaram sobre o sul de Minas. A primeira frente fria atuou entre os litorais de São Paulo e Rio de Janeiro nos dias 5 e 6 (Figura 2), e provocou chuva volumosa e aumento na nebulosidade entre os dias 6 e 7; foram 74,6 mm do dia 5 ao dia 7. No dia 8 se configurou a Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) entre o Mato Grosso e o Rio de Janeiro, perdurando até 12/12 (Figura 3); durante sua atuação choveu 75,8 mm em Itajubá. A segunda frente fria passou pelo litoral do Sudeste entre os dias 21 e 23, e de forma concomitante houve a configuração de um novo evento de ZCAS, que durou até o dia 25 (Figura 4), provocando aumento da nebulosidade porém sem grandes volumes de chuva. No dia 27 formou-se no Oceano Atlântico a Tempestade Subtropical Oquira (Figura 5), que atuou em alto mar até sua dissipação em 29/12; a canalização da umidade provocada pela baixa pressão provocou chuva (74,2 mm entre 26 e 28/12) e queda nas temperaturas.

Com relação à nebulosidade (Figura 6), a média mensal da cobertura diária de nuvens foi de 59%. Os dias mais nebulosos foram os dias 07, 22 e 27 de dezembro. 

O maior valor do Índice de Estresse Térmico (IET) por dia no mês de dezembro é mostrado na Figura 7. Detalhes sobre o IET são fornecidos no volume 2 (11) deste boletim. De forma geral, o IET serve como um guia para quem realiza atividades físicas, sendo que os valores de IET menores ou iguais a 25 indicam risco baixo à saúde, valores entre 26 e 33 risco moderado, já valores maiores do que 33, risco extremo. Considerando a série temporal do maior valor diário de IET, o menor valor registrado foi 22,3 (dia 27), o maior valor foi 29,3 (dia 21), a média mensal foi 27,2, e a média da hora de ocorrência do maior IET 13h20. Assim, recomenda-se a não realização de atividades físicas por volta das 11:00 às 16:00 horas. É válido ressaltar que o IET decresce quando há alta cobertura de nuvens e temperaturas mais baixas e aumenta quando há condições atmosféricas opostas (Figuras 6 e 7). 

Com relação ao índice de aridez (IA; detalhes sobre esse índice são apresentados no volume 3 (04) deste boletim, foi igual a 3,85, o que caracteriza um clima úmido.

Para aqueles que tiverem interesse em saber em tempo real a evolução das variáveis atmosféricas em Itajubá, esse boletim deixa como sugestão o acesso aos sites:

meteorologia.unifei.edu.br

https://www.wunderground.com/personal-weather-station/dashboard?ID=IITAJUB5 

Aos leitores que tiverem interesse no monitoramento dos ciclones na América do Sul e a previsão climática sazonal nas diferentes regiões do país, sugerimos o acesso à página:

www.grec.iag.usp.br

Figura 1 Variáveis atmosféricas observadas no mês de dezembro de 2020 na estação meteorológica automática localizada no campus da Universidade Federal de Itajubá (latitude 22º 24’ 46” e longitude 45º 27’06”): a) temperatura (°C) máxima diária (vermelho), temperatura mínima diária (azul) e média diária da temperatura do ar (verde) a 2 m de altura, b) média diária da pressão atmosférica ao nível médio do mar (hPa), c) direção predominante do vento a 2,5 m de altura; C indica calmaria, d) totais diários de precipitação (mm) contabilizados entre 00:10 e 24:00 h, e) média diária da umidade relativa (%) a 2 m de altura e f) média diária da intensidade do vento (m/s) a 2,5 m de altura. 

Figura 2 Frente fria entre o litoral norte de São Paulo e o sul do Rio de Janeiro (Imagens de 05/12/2020 18Z; canal 0,47µm do satélite GOES-16). Fonte: GPT-CPTEC-INPE.

Figura 3 ZCAS entre o sul do Amazonas e o Espírito Santo (Imagens de 11/12/2020 12Z; canal 0,47µm do satélite GOES-16). Fonte: GPT-CPTEC-INPE.

Figura 4 ZCAS entre o sul do Pará e o Rio de Janeiro (Imagens de 23/12/2020 06Z; canal 13,5µm do satélite GOES-16). Fonte: GPT-CPTEC-INPE.

Figura 5 Tempestade Subtropical Oquira sobre o oceano Atlântico (Imagens de 28/12/2020 18Z; canal 0,47 µm do satélite GOES-16). Fonte: GPT-CPTEC-INPE.

Figura 6 Cobertura de nuvens média diária na cidade de Itajubá no mês de dezembro de 2020.

Figura 7 Maior valor diário do Índice de Estresse Térmico na cidade de Itajubá no mês de dezembro de 2020.

Autores: Vinícius Henrique Lucyrio de Lima e Michelle Simões Reboita.

Boletim Meteorológico Mensal da Unifei - Volume 10 - Número 11

As condições atmosféricas em Itajubá no mês de novembro de 2020, medidas na estação meteorológica automática localizada na UNIFEI, são apresentadas na Figura 1. Neste mês, a temperatura média do ar oscilou entre 16,0°C e 25,1°C (a média foi 21,7°C). As médias de temperaturas mínimas e máximas foram, respectivamente, 16,3°C e 28,6°C (anomalias de -0,7 e 0,3°C, respectivamente), próximo da média para o mês. A maior temperatura máxima registrada foi 33,4ºC (dias 9), e a menor temperatura mínima foi 9,7ºC (dia 2), a menor temperatura registrada no mês de novembro desde o início das medições. As médias mensais da umidade relativa do ar e da intensidade do vento foram 72,3% e 1,1 m/s (3,96 km/h), respectivamente. No mês de novembro a direção predominante do vento foi a Nordeste. Houve 16 dias com precipitação, sendo 13 dias com precipitação acima de 0,4 mm, totalizando 80,8 mm (39,3% da média). Os desvios calculados aqui provêm das médias da estação desde abril de 2010.

No mês de novembro de 2020 houve a atuação de apenas uma frente fria. Os primeiros 5 dias do mês foram marcados pela presença de uma alta pressão pós-frontal, que propiciou maior queda nas temperaturas mínimas; no dia 2 foi observada a menor temperatura para novembro desde a instalação da estação em abril de 2010, com 9,7°C. No dia 3, o avanço de um cavado nos médios níveis favoreceu o crescimento de instabilidades no sul de Minas, e com isso houve aumento na nebulosidade e chuva de 5,6 mm. A única frente fria do mês atuou na faixa litorânea do Sudeste entre os dias 17 e 18 (Figura 2), provocou chuva sobre o sul de Minas; foram 40,6 mm acumulados nos dois dias. Durante quase todo o mês a atuação da Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS) foi predominante, e esta configuração inibiu a formação de grandes instabilidades, fazendo com que houvesse pouca chuva após o aquecimento diurno no fim dos dias. Isto, somado ao avanço de poucas frentes frias, fez com que a chuva em novembro ficasse muito abaixo da média.

Com relação à nebulosidade (Figura 3), a média mensal da cobertura diária de nuvens foi de 45%. Os dias mais nebulosos foram os dias 03 e 11 de novembro. 

O maior valor do Índice de Estresse Térmico (IET) por dia no mês de novembro é mostrado na Figura 4. Detalhes sobre o IET são fornecidos no volume 2 (11) deste boletim. De forma geral, o IET serve como um guia para quem realiza atividades físicas, sendo que os valores de IET menores ou iguais a 25 indicam risco baixo à saúde, valores entre 26 e 33 risco moderado, já valores maiores do que 33, risco extremo. Considerando a série temporal do maior valor diário de IET, o menor valor registrado foi 21,5 (dia 3), o maior valor foi 28,2 (dia 15), a média mensal foi 25,8, e a média da hora de ocorrência do maior IET 13h13. Assim, recomenda-se a não realização de atividades físicas por volta das 11:00 às 16:00 horas. É válido ressaltar que o IET decresce quando há alta cobertura de nuvens e temperaturas mais baixas e aumenta quando há condições atmosféricas opostas (Figuras 3 e 4). 

Com relação ao índice de aridez (IA; detalhes sobre esse índice são apresentados no volume 3 (04) deste boletim, foi igual a 0,85, o que caracteriza um clima subúmido úmido.

Para aqueles que tiverem interesse em saber em tempo real a evolução das variáveis atmosféricas em Itajubá, esse boletim deixa como sugestão o acesso aos sites:

meteorologia.unifei.edu.br

https://www.wunderground.com/personal-weather-station/dashboard?ID=IITAJUB5 

Aos leitores que tiverem interesse no monitoramento dos ciclones na América do Sul e a previsão climática sazonal nas diferentes regiões do país, sugerimos o acesso à página:

www.grec.iag.usp.br

Figura 1 Variáveis atmosféricas observadas no mês de novembro de 2020 na estação meteorológica automática localizada no campus da Universidade Federal de Itajubá (latitude 22º 24’ 46” e longitude 45º 27’06”): a) temperatura (°C) máxima diária (vermelho), temperatura mínima diária (azul) e média diária da temperatura do ar (verde) a 2 m de altura, b) média diária da pressão atmosférica ao nível médio do mar (hPa), c) direção predominante do vento a 2,5 m de altura; C indica calmaria, d) totais diários de precipitação (mm) contabilizados entre 00:10 e 24:00 h, e) média diária da umidade relativa (%) a 2 m de altura e f) média diária da intensidade do vento (m/s) a 2,5 m de altura. 

Figura 2 Frente semi-estacionária entre o Paraná e o Rio de Janeiro, até o oceano, com ramo frio sobre o sul de Minas Gerais (Imagens de 18/11/2020 00Z; canal 10,3µm do satélite GOES-16). Fonte: GPT-CPTEC-INPE.

Figura 3 Cobertura de nuvens média diária na cidade de Itajubá no mês de novembro de 2020.

Figura 4 Maior valor diário do Índice de Estresse Térmico na cidade de Itajubá no mês de novembro de 2020.

Autores: Vinícius Henrique Lucyrio de Lima e Michelle Simões Reboita.

Boletim Meteorológico Mensal da Unifei - Volume 10 - Número 10

As condições atmosféricas em Itajubá no mês de outubro de 2020, medidas na estação meteorológica automática localizada na UNIFEI, são apresentadas na Figura 1. Neste mês, a temperatura média do ar oscilou entre 18,6°C e 27,4°C (a média foi 22,4°C). As médias de temperaturas mínimas e máximas foram, respectivamente, 17,6°C e 28,8°C (anomalias de +1,6 e 0,0°C, respectivamente), pouco acima da média para o mês. A maior temperatura máxima registrada foi 35,1ºC (dias 2 e 3), e a menor temperatura mínima foi 13,1ºC (dia 12). As médias mensais da umidade relativa do ar e da intensidade do vento foram 70,3% e 1,28 m/s (4,62 km/h), respectivamente. No mês de outubro a direção predominante do vento foi a Nordeste. Houve 13 dias com precipitação, totalizando 100,2 mm (82,7% da média). Os desvios calculados aqui provêm das médias da estação desde abril de 2010.

Durante o mês de outubro de 2020 houve a atuação de 3 sistemas frontais sobre o sul de Minas, sendo que dois deles causaram mudanças nas condições do tempo em Itajubá. A primeira semana do mês foi marcada por temperaturas muito altas ocorridas durante uma grande onda de calor que atingiu quase todo o Brasil; na ocasião, a temperatura máxima em Itajubá ficou acima de 34°C durante 5 dias. A primeira frente semi-estacionária atuou entre o sul do Mato Grosso do Sul e litoral de São Paulo entre os dias 3 e 4, sem provocar grandes alterações no tempo (Figura 2). No dia 6, a atuação de um cavado em superfície sobre o Sudeste provocou chuva (12,8 mm). Dos dias 9 a 11, a segunda frente fria atuou nas regiões litorâneas (Figura 3), causando aumento na nebulosidade e queda nas temperaturas, mas com pouca chuva; a alta pós-frontal associada provocou as menores temperaturas do mês, com 13,1°C no dia 12. A entrada de uma alta pressão maritimizada associada a um cavado nos médios níveis provocou aumento na nebulosidade, nos ventos e queda nas temperaturas entre os dias 16 e 17. Do dia 25 ao dia 27 ocorreu a formação da Tempestade Subtropical Mani (Figura 4) em alto mar, próximo ao litoral sul do Espírito Santo, mas sem causar mudanças no tempo no sul de Minas. A terceira frente foi semi-estacionária e atuou entre 30 e 31/10, quando se formou a Zona de Convergência do Atlântico Sul (Figura 5); os sistemas causaram chuva, aumento na nebulosidade e queda nas temperaturas máximas.

Com relação à nebulosidade (Figura 6), a média mensal da cobertura diária de nuvens foi de 54%. Os dias mais nebulosos foram os dias 09, 16, 24 e 30 de outubro.

O maior valor do Índice de Estresse Térmico (IET) por dia no mês de outubro é mostrado na Figura 7. Detalhes sobre o IET são fornecidos no volume 2 (11) deste boletim. De forma geral, o IET serve como um guia para quem realiza atividades físicas, sendo que os valores de IET menores ou iguais a 25 indicam risco baixo à saúde, valores entre 26 e 33 risco moderado, já valores maiores do que 33, risco extremo. Considerando a série temporal do maior valor diário de IET, o menor valor registrado foi 19,9 (dia 16), o maior valor foi 29,4 (dia 07), a média mensal foi 25,5, e a média da hora de ocorrência do maior IET 13h12. Assim, recomenda-se a não realização de atividades físicas por volta das 11:00 às 16:00 horas. É válido ressaltar que o IET decresce quando há alta cobertura de nuvens e temperaturas mais baixas e aumenta quando há condições atmosféricas opostas (Figuras 6 e 7). 

Com relação ao índice de aridez (IA; detalhes sobre esse índice são apresentados no volume 3 (04) deste boletim, foi igual a 0,99, o que caracteriza um clima subúmido úmido.

Para aqueles que tiverem interesse em saber em tempo real a evolução das variáveis atmosféricas em Itajubá, esse boletim deixa como sugestão o acesso aos sites:

https://meteorologia.unifei.edu.br/

https://www.wunderground.com/personal-weather-station/dashboard?ID=IITAJUB5 

Aos leitores que tiverem interesse no monitoramento dos ciclones na América do Sul e a previsão climática sazonal nas diferentes regiões do país, sugerimos o acesso à página:

www.grec.iag.usp.br

Figura 1 Variáveis atmosféricas observadas no mês de outubro de 2020 na estação meteorológica automática localizada no campus da Universidade Federal de Itajubá (latitude 22º 24’ 46” e longitude 45º 27’06”): a) temperatura (°C) máxima diária (vermelho), temperatura mínima diária (azul) e média diária da temperatura do ar (verde) a 2 m de altura, b) média diária da pressão atmosférica ao nível médio do mar (hPa), c) direção predominante do vento a 2,5 m de altura; C indica calmaria, d) totais diários de precipitação (mm) contabilizados entre 00:10 e 24:00 h, e) média diária da umidade relativa (%) a 2 m de altura e f) média diária da intensidade do vento (m/s) a 2,5 m de altura. 

Figura 2 Frente fria com ramo semi-estacionário entre o sudoeste do Mato Grosso do Sul, Paraná e o Rio de Janeiro (Imagens de 04/10/2020 00Z; canal 10,3 µm do satélite GOES-16). Fonte: GPT-CPTEC-INPE.

Figura 3 Frente semi-estacionária próximo ao litoral do Rio de Janeiro (Imagens de 09/10/2020 12Z; canal 0,47 µm do satélite GOES-16). Fonte: GPT-CPTEC-INPE.

Figura 4 Tempestade Subtropical Mani próximo ao litoral do Espírito Santo (Imagens de 26/10/2020 12Z; canal 0,47 µm do satélite GOES-16). Fonte: GPT-CPTEC-INPE.

Figura 5 ZCAS entre o sul da Amazônia e o litoral norte do Rio de Janeiro, atuando em conjunto com uma frente fria sobre o oceano Atlântico (Imagens de 31/10/2020 00Z; canal 10,3 µm do satélite GOES-16). Fonte: GPT-CPTEC-INPE.

Figura 6 Cobertura de nuvens média diária na cidade de Itajubá no mês de outubro de 2020.

Figura 7 Maior valor diário do Índice de Estresse Térmico na cidade de Itajubá no mês de outubro de 2020.

Autores: Vinícius Henrique Lucyrio de Lima e Michelle Simões Reboita.

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Boletim Meteorológico Mensal da Unifei - Volume 10 - Número 09

As condições atmosféricas em Itajubá no mês de setembro de 2020, medidas na estação meteorológica automática localizada na UNIFEI, são apresentadas na Figura 1. Neste mês, a temperatura média do ar oscilou entre 17,3ºC e 25,6°C (a média foi 22,6°C). As médias de temperaturas mínimas e máximas foram, respectivamente, 15,8°C e 30,1°C (anomalias de +2,6 e +1,7°C, respectivamente), acima da média para o mês. A maior temperatura máxima registrada foi 35,1ºC (dia 30), a maior temperatura já registrada no mês de setembro desde a abertura da estação, e a menor temperatura mínima foi 12,6ºC (dia 24). As médias mensais da umidade relativa do ar e da intensidade do vento foram 59,2% e 1,10 m/s (3,95 km/h), respectivamente. No mês de setembro a direção predominante do vento foi a Nordeste. Houve 5 dias com precipitação, totalizando 39,7 mm (47,9% da média). 

No mês de setembro de 2020 3 frentes frias atuaram sobre o sul de Minas Gerais, sendo que 1 provocou alterações significativas no tempo. Entre os dias 4 e 19 um sistema de alta pressão nos médios níveis da atmosfera atuou mantendo o céu claro, a umidade relativa do ar baixa (19% no dia 5 e frequentemente abaixo dos 30%) e as temperaturas altas. Uma frente fria passou brevemente pelo litoral de São Paulo no dia 15 (Figura 2), provocando apenas uma pequena queda na temperatura nos dias 15 e 16. Dos dias 20 a 23 outra frente fria mais intensa (Figura 3) ingressou na região provocando aumento na nebulosidade, chuva (29,6 mm entre os dias 20 e 22) e queda nas temperaturas máximas. Entre os dias 27 e 30 a atuação de uma alta em médios níveis sobre o Sudeste e o Planalto Central propiciou o ingresso de ar muito quente, causando uma intensa onda de calor; houve quebra do recorde absoluto de calor para setembro na estação da UNIFEI (35,1°C no dia 30). Apesar disso, a passagem de uma frente fria em alto mar próximo ao litoral de São Paulo organizou algumas instabilidades que provocaram chuva no dia 30 (9,8 mm).

Com relação à nebulosidade (Figura 4), a média mensal da cobertura diária de nuvens foi de 36%. Os dias mais nebulosos foram os dias 20, 21 e 22 de agosto.

O maior valor do Índice de Estresse Térmico (IET) por dia no mês de setembro é mostrado na Figura 5. Detalhes sobre o IET são fornecidos no volume 2 (11) deste boletim. De forma geral, o IET serve como um guia para quem realiza atividades físicas, sendo que os valores de IET menores ou iguais a 25 indicam risco baixo à saúde, valores entre 26 e 33 risco moderado, já valores maiores do que 33, risco extremo. Considerando a série temporal do maior valor diário de IET, o menor valor registrado foi 18,2 (dia 22), o maior valor foi 29,1 (dia 30), a média mensal foi 24,8, e a média da hora de ocorrência do maior IET 12h34. Assim, recomenda-se a não realização de atividades físicas por cerca das 12:00 às 16:00 horas. É válido ressaltar que o IET decresce quando há alta cobertura de nuvens e temperaturas mais baixas e aumenta quando há condições atmosféricas opostas (Figuras 4 e 5). 

Com relação ao índice de aridez (IA; detalhes sobre esse índice são apresentados no volume 3 (04) deste boletim, foi igual a 0,42, o que caracteriza um clima semiárido.

Para aqueles que tiverem interesse em saber em tempo real a evolução das variáveis atmosféricas em Itajubá, esse boletim deixa como sugestão o acesso aos sites:

www.cepremg.unifei.edu.br

https://www.wunderground.com/personal-weather-station/dashboard?ID=IITAJUB5 

Aos leitores que tiverem interesse no monitoramento dos ciclones na América do Sul e a previsão climática sazonal nas diferentes regiões do país, sugerimos o acesso à página:

www.grec.iag.usp.br

Figura 1 Variáveis atmosféricas observadas no mês de setembro de 2020 na estação meteorológica automática localizada no campus da Universidade Federal de Itajubá (latitude 22º 24’ 46” e longitude 45º 27’06”): a) temperatura (°C) máxima diária (vermelho), temperatura mínima diária (azul) e média diária da temperatura do ar (verde) a 2 m de altura, b) média diária da pressão atmosférica ao nível médio do mar (hPa), c) direção predominante do vento a 2,5 m de altura; C indica calmaria, d) totais diários de precipitação (mm) contabilizados entre 00:10 e 24:00 h, e) média diária da umidade relativa (%) a 2 m de altura e f) média diária da intensidade do vento (m/s) a 2,5 m de altura. 

Figura 2 Frente fria atuando no litoral paulista (Imagens das 06Z de 15/09/2020; canal 10,3 µm do satélite GOES-16). Fonte: GPT-CPTEC-INPE.

Figura 3 Frente fria atuando entre o litoral norte de São Paulo, Rio de Janeiro e sul de Minas, com muita nebulosidade organizada pelo sistema (Imagens das 18Z de 20/09/2020; canal 10,3 µm do satélite GOES-16). Fonte: GPT-CPTEC-INPE.

Figura 4 Cobertura de nuvens média diária na cidade de Itajubá no mês de agosto de 2020.

Figura 5 Maior valor diário do Índice de Estresse Térmico na cidade de Itajubá no mês de agosto de 2020.

Autores: Vinícius Henrique Lucyrio de Lima e Michelle Simões Reboita.

Boletim Meteorológico Mensal da Unifei - Volume 10 - Número 08

As condições atmosféricas em Itajubá no mês de agosto de 2020, medidas na estação meteorológica automática localizada na UNIFEI, são apresentadas na Figura 1. Neste mês, a temperatura média do ar oscilou entre 13,4ºC e 23,6°C (a média foi 17,9°C). As médias de temperaturas mínimas e máximas foram, respectivamente, 11,5°C e 25,3°C (anomalias de +0,6 e -1,0°C, respectivamente), pouco abaixo da média para o mês. A maior temperatura máxima registrada foi 31,0ºC (dia 31) e a menor temperatura mínima foi 4,9ºC (dia 26). As médias mensais da umidade relativa do ar e da intensidade do vento foram 66,3% e 1,01 m/s (3,63 km/h), respectivamente. No mês de agosto a direção predominante do vento foi a Nordeste. Houve 5 dias com precipitação, totalizando 20,8 mm (67,4% da média).

No mês de agosto de 2020 atuaram 2 frentes frias na região Sudeste, sendo que apenas 1 provocou alterações significativas no tempo. No dia 1 houve presença de muita nebulosidade devido a um cavado em superfície entre São Paulo e o sul de MG, mas sem provocar precipitação. Entre os dias 17 e 18 a presença de cavados em superfície em associação com uma frente fria próxima ao litoral de São Paulo deixaram o tempo instável, com aumento na nebulosidade e precipitação de 7,2 mm no dia 17 (Figura 2). Entre os dias 20 e 22 uma forte frente fria atuou entre a Amazônia e o Sudeste do Brasil (Figura 3), causando forte queda nas temperaturas em grande parte do país; no sul de MG houve queda nas temperaturas máximas (15,6°C no dia 21 e 17,4°C no dia 22), e precipitação de 13,4 mm do dia 20 ao dia 22. A alta pós-frontal que atuou após a passagem da frente fria também causou queda nas temperaturas mínimas, com valor mínimo de 4,9°C no dia 26.

Com relação à nebulosidade (Figura 4), a média mensal da cobertura diária de nuvens foi de 28%. Os dias mais nebulosos foram os dias 01, 17 e 21 de agosto.

O maior valor do Índice de Estresse Térmico (IET) por dia no mês de agosto é mostrado na Figura 5. Detalhes sobre o IET são fornecidos no volume 2 (11) deste boletim. De forma geral, o IET serve como um guia para quem realiza atividades físicas, sendo que os valores de IET menores ou iguais a 25 indicam risco baixo à saúde, valores entre 26 e 33 risco moderado, já valores maiores do que 33, risco extremo. Considerando a série temporal do maior valor diário de IET, o menor valor registrado foi 13,5 (dia 21), o maior valor foi 26,0 (dia 19), a média mensal foi 21,5, e a média da hora de ocorrência do maior IET 13h29. Assim, recomenda-se a não realização de atividades físicas por cerca das 12:00 às 16:00 horas. É válido ressaltar que o IET decresce quando há alta cobertura de nuvens e temperaturas mais baixas e aumenta quando há condições atmosféricas opostas (Figuras 4 e 5). 

Com relação ao índice de aridez (IA; detalhes sobre esse índice são apresentados no volume 3 (04) deste boletim, foi igual a 0,37, o que caracteriza um clima semiárido.

Para aqueles que tiverem interesse em saber em tempo real a evolução das variáveis atmosféricas em Itajubá, esse boletim deixa como sugestão o acesso aos sites:

www.cepremg.unifei.edu.br

www.wunderground.com/personal-weather-station/dashboard?ID=IITAJUB5 

Aos leitores que tiverem interesse no monitoramento dos ciclones na América do Sul e a previsão climática sazonal nas diferentes regiões do país, sugerimos o acesso à página:

www.grec.iag.usp.br

Figura 1 Variáveis atmosféricas observadas no mês de agosto de 2020 na estação meteorológica automática localizada no campus da Universidade Federal de Itajubá (latitude 22º 24’ 46” e longitude 45º 27’06”): a) temperatura (°C) máxima diária (vermelho), temperatura mínima diária (azul) e média diária da temperatura do ar (verde) a 2 m de altura, b) média diária da pressão atmosférica ao nível médio do mar (hPa), c) direção predominante do vento a 2,5 m de altura; C indica calmaria, d) totais diários de precipitação (mm) contabilizados entre 00:10 e 24:00 h, e) média diária da umidade relativa (%) a 2 m de altura e f) média diária da intensidade do vento (m/s) a 2,5 m de altura. 

Figura 2 Cavados em superfície entre o sul do Mato Grosso e região central de Minas, e frente fria em alto mar na altura do litoral de São Paulo (Imagens das 00Z de 18/08/2020; canal 10,3 µm do satélite GOES-16). Fonte: GPT-CPTEC-INPE.

Figura 3 Frente fria entre o sul da Amazônia e a região Sudeste, associada a uma forte onda de frio. (Imagens das 00Z de 21/08/2020; canal 10,3 µm do satélite GOES-16). Fonte: GPT-CPTEC-INPE.

Figura 4 Cobertura de nuvens média diária na cidade de Itajubá no mês de agosto de 2020.

Figura 5 Maior valor diário do Índice de Estresse Térmico na cidade de Itajubá no mês de agosto de 2020.

Autores: Vinícius Henrique Lucyrio de Lima e Michelle Simões Reboita.

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Boletim Meteorológico Mensal da Unifei - Volume 10 - Número 07

As condições atmosféricas em Itajubá no mês de julho de 2020, medidas na estação meteorológica automática localizada na UNIFEI, são apresentadas na Figura 1.  A Figura 1 contém, também, as variáveis meteorológicas medidas nas estações do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) em Maria da Fé, São Lourenço e Passa Quatro. Houve transferência da estação para outro local no dia 15 de julho, portanto ocorreram falhas nas medições em alguns dias na segunda quinzena do mês. Neste mês, a temperatura média do ar oscilou entre 12,8ºC e 19,7°C (a média foi 16,9°C). As médias de temperaturas mínimas e máximas foram, respectivamente, 10,8°C e 25,3°C (anomalias de +1,0 e +0,9°C, respectivamente), acima da média para o mês. A maior temperatura máxima registrada foi 27,8°C (dia 13) e a menor temperatura mínima foi 6,8°C (dia 02). As médias mensais da umidade relativa do ar e da intensidade do vento foram 74,5% e 0,28 m/s (1,00 km/h), respectivamente. No mês de julho a direção predominante do vento foi a Nordeste. Não foram contabilizados dias com precipitação devido às falhas nos dados da estação.

No mês de julho de 2020 houve a atuação de 5 sistemas frontais no sul de Minas Gerais, sendo que apenas dois provocaram alterações dignas de nota no tempo. A primeira frente fria (Figura 2) atuou entre os dias 1 e 2, provocando aumento na nebulosidade, queda nas temperaturas, mas pouca precipitação (apenas 0,4 mm dia 1); a alta pós-frontal que ingressou em seguida causou queda nas temperaturas mínimas (6,8°C no dia 2). A segunda frente fria (Figura 3) ingressou no dia 9, sem causar grandes mudanças no tempo sobre o sul de Minas Gerais. Outra frente fria passou pelo litoral da região Sudeste no dia 14 (Figura 4), provocando apenas aumento na nebulosidade. Um quarto sistema frontal, semi-estacionário, atuou brevemente no dia 26 (Figura 5) mas também sem provocar alterações significativas no tempo. O quinto e último sistema foi uma frente semi-estacionária (Figura 6), que atuou entre os dias 29 e 30, provocando chuvas isoladas no sul de Minas Gerais e queda nas temperaturas máximas.

Devido às falhas na aferição dos dados com a mudança no local da estação não foi possível calcular o Índice de Estresse Térmico (IET), a Nebulosidade e o Índice de Aridez para o mês de julho.

Para aqueles que tiverem interesse em saber em tempo real a evolução das variáveis atmosféricas em Itajubá, esse boletim deixa como sugestão o acesso aos sites:

www.cepremg.unifei.edu.br

https://www.wunderground.com/personal-weather-station/dashboard?ID=IITAJUB5 

Aos leitores que tiverem interesse no monitoramento dos ciclones na América do Sul e a previsão climática sazonal nas diferentes regiões do país, sugerimos o acesso à página:

www.grec.iag.usp.br


Figura 1 Variáveis atmosféricas observadas no mês de julho de 2020 na estação meteorológica automática localizada no campus da Universidade Federal de Itajubá (latitude 22º 24’ 46” e longitude 45º 27’06”), e nas estações do INMET em São Lourenço, Maria da Fé e Passa Quatro: a) Temperatura mínima e máxima; b) Vento médio diário; c) Precipitação acumulada; d) Umidade relativa do ar média diária.

Figura 2 Onda frontal, com frente fria entre o Mato Grosso e São Paulo, e forte ciclone extratropical no Atlântico. (Imagens das 12Z de 01/07/2020; canal 10,3 µm do satélite GOES-16). Fonte: GPT-CPTEC-INPE.

Figura 3 Onda frontal, com frente fria do sul do Mato Grosso ao oceano, passando por São Paulo. (Imagens das 06Z de 09/07/2020; canal 10,3 µm do satélite GOES-16). Fonte: GPT-CPTEC-INPE.

Figura 4 Frente fria fraca no litoral norte de São Paulo adentrando o sul de Minas. (Imagens das 06Z de 14/07/2020; canal 10,3 µm do satélite GOES-16). Fonte: GPT-CPTEC-INPE.

Figura 5 Frente semi-estacionária atuando entre o MS e o litoral norte de São Paulo. (Imagens das 12Z de 26/07/2020; canal 10,3 µm do satélite GOES-16). Fonte: GPT-CPTEC-INPE.

Figura 6 Frente semi-estacionária atuando entre o sul de Rondônia e o litoral do RJ, passando pelo sul de MG. (Imagens das 00Z de 30/07/2020; canal 10,3 µm do satélite GOES-16). Fonte: GPT-CPTEC-INPE.

Autores: Vinícius Henrique Lucyrio de Lima e Michelle Simões Reboita.

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